18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo acontece em junho

Oficinas, debates e bastidores de reportagens que fazem parte do primeiro dia do evento. Foto: Reprodução
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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) começou a divulgar, a programação nacional do seu 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que será realizado de 29.jun.2023 a 2.jul.2023 no campus Álvaro Alvim da ESPM, em São Paulo.

Um dos principais eventos de jornalismo do país acontecerá de forma híbrida, com 50% das sessões transmitidas on-line.

Oficinas, debates e bastidores de reportagens que fazem parte do primeiro dia do evento (29.jun.2023) já podem ser acessados aqui. Ao longo da semana, a Abraji anunciará os temas dos outros três dias do evento, incluindo o 5º Domingo de Dados.

Por tradição, a Abraji não tem uma sessão de abertura. O Congresso inicia com dez atividades simultâneas, a partir das 9h30. Cada sessão dura uma hora e 30 minutos com intervalo de meia hora entre os eventos, além do horário de almoço.

A maratona só termina às 18h. Até agora, 31 sessões para a quinta-feira estão confirmadas, com apenas duas sessão em aberto para furos ou assuntos de última hora.

Cada faixa de horário terá atividades distribuídas em salas de aula ou auditórios. Elas foram enquadradas dentro de 15 trilhas. São elas: Jornalismo investigativo e/ou jornalismo colaborativo; Cobertura especializada; Diversidade, equidade e inclusão; Produtos jornalísticos em áudio e vídeo; Ameaças à democracia; Proteção e segurança de jornalistas;  Acesso à informação; Jornalismo de dados e técnicas de investigação;  Desinformação e checagem de fatos; Provocações; Jornalismo independente e/ou jornalismo local; Modelo de negócios e empreendedorismo no jornalismo; Ciência e meio ambiente; Estudos sobre jornalismo; e Cerimônias e homenagens.

No primeiro turno da manhã, a amplitude dos temas, característica do Congresso da Abraji, já se revela: são sessões que debatem o documentário Escola Base, o racismo nas redações, projetos de podcasts que resgatam projetos históricos e ganham diversos formatos, estratégias de segurança de repórteres em manifestações, coberturas de extremismo nas redes sociais, escândalos de funcionários fantasmas, a necessidade de ampliar o leque ambiental para além dos problemas na Amazônia, como estruturar e executar estratégias para abrir bases de dados públicas, como começar no jornalismo de dados e trabalhos selecionados para o X Seminário de Pesquisa.

No segundo turno da manhã, das 11h30 às 13h, haverá uma nova rodada de sessões, com temas que versam sobre erros frequentes em coberturas de ataques a creches e escolas, como é feito o mais amplo estudo sobre o consumo de notícias no mundo e um debate sobre os desafios do jornalismo esportivo profissional na concorrência com publicações declaradamente torcedoras. A Abraji também selecionou oficinas específicas de audiovisual: como transformar reportagens em vídeos curtos para as redes sociais e o kit de sobrevivência básico para repórteres que desejam atuar no exterior e no Brasil como free lancers. Nessa mesma rodada, duas atividades essenciais à cobertura investigativa: a corrupção pulverizada e as relações entre mercado financeiro e agronegócio.

Depois do almoço, a maratona continua, com um debate nacional da crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, uma entrevista com uma organização internacional que trabalha com “informantes” e “delatores”, os bastidores de coberturas de assédio e violência de gênero, em que figuras públicas no centro das acusações, uma oficina de inclusão para lideranças, um curso de segurança digital e uma sessão sobre montar um canal de esportes, além de um workshop sobre a influência de grupos empresariais, políticos e religiosos na propagação de desinformação (fake news) sobre ciência, com o estudo do caso de campanhas antivacinação.

É logo no primeiro dia do evento que a Abraji vai homenagear Caco Barcellos, da TV Globo, a partir das 16h30, com a exibição de um documentário sobre a trajetória do repórter e a intersecção de sua carreira com as mudanças no jornalismo. Três mulheres da diretoria da Abraji comandam a cerimônia: Katia Brembatti, Cecilia Oliveira e Amanda Rossi.

A plataforma de Congresso da Abraji pode ajudar os participantes a escolher suas prioridades. A pessoa inscrita que tiver realizado o pagamento do ingresso, ao acessar sua conta na plataforma, poderá montar uma programação personalizada, que fica disponível na seção “Minha conta”.

Assim como em 2022, e a exemplo de outras conferências mundiais, como GIJN, Festival Internacional de Perugia, Global Fact 9, IRE 2022, não haverá reserva de vagas nas salas e auditórios. A ocupação dos espaços se dará por ordem de chegada.

A programação nacional ainda não foi totalmente fechada devido ao recorde de propostas apresentadas (mais de 300 sugestões), e estão sendo reduzidas a cerca de 100 atividades e 200 palestrantes. Para saber como é feita a curadoria, clique aqui.

Haverá também lançamentos de livros e em breve divulgaremos quais obras e seus autores constarão na programação.

Temas internacionais

Os palestrantes internacionais já foram divulgados. Os temas incluem o impacto da inteligência artificial no jornalismo, projetos que investigam racismo nas forças policiais e no sistema judiciário, o jornalismo russo no exílio, consórcios colaborativos na África, iniciativas internacionais que apoiam informantes que denunciam abusos dos direitos humanos e má conduta de grandes corporações, e o crescimento de veículos sem fins lucrativos nos Estados Unidos e na América Latina.

Confira quem são os/as palestrantes aquiNovos nomes serão anunciados em breve.

 

Para saber como se associar à Abraji e garantir seu ingresso, clique aqui. Como a demanda para avaliação de pedidos é maior, é possível que a confirmação demore alguns dias.

 

abraji

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