3 grupos prioritários já têm mais de metade da população vacinada

© Sérgio Lima/Poder360
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O Brasil vacinou até esta 5ª feira (4.mar.2021) mais de 7,3 milhões de pessoas com a 1ª dose de imunizantes contra o coronavírus. O número representa 9,74% da população estimada pelo governo para os grupos prioritários.

O banco de dados do Ministério da Saúde tinha até 4ª feira (3.mar) informações detalhadas sobre 6,2 milhões dessas pessoas imunizadas. Cruzamento feito pelo Poder360 mostra que ao menos 52,8% dos trabalhadores da saúde priorizados pelo governo já receberam a 1ª dose da vacina. São pelo menos 3,51 milhões de médicos, enfermeiros, motoristas de ambulâncias e profissionais de outras carreiras da área vacinados contra o coronavírus.

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Proporcionalmente, a imunização está mais avançada para os idosos que vivem em instituições de longa permanência, como asilos. Nesse grupo, 95,55% já receberam ao menos uma dose da vacina. Mais da metade dos indígenas também já foram vacinados (50,62%).

No outro extremo, quem menos foi vacinado dentre os grupos prioritários até agora são os presidiários e os trabalhadores industriais. Os 2 grupos somam mais de 6 milhões de pessoas, das quais só 113 receberam a vacina.

© Fornecido por Poder360

A campanha nacional do Ministério da Saúde prioriza num primeiro momento 29 grupos, como trabalhadores da saúde, idosos, portadores de comorbidades, indígenas e membros das Forças Armadas. Essas categorias foram definidas com o objetivo de, segundo a pasta, garantir a “preservação do funcionamento dos serviços de saúde, a proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves e mortes por covid-19, a proteção dos indivíduos com maior risco de infecção e a preservação do funcionamento dos serviços essenciais”.

O grupo de trabalhadores da área da saúde já vacinados inclui profissionais de, ao menos, 28 carreiras. Vai de recepcionistas a parteiras, passando por nutricionistas, biomédicos e fonoaudiólogos.

ESTIMATIVAS DO GOVERNO PODEM TER ERROS
O Ministério da Saúde buscou dados de várias fontes para calcular a população de cada grupo prioritário que deveria ser vacinado. Mas alguns dos estudos são antigos ou incompletos, o que dificultou as estimativas da pasta.

Para os idosos em asilos ou casas de repouso, por exemplo, foi usado o Censo Suas produzido de setembro a dezembro de 2019. O levantamento reúne informações dos estabelecimentos inscritos no Suas (Sistema Único de Assistência Social), coordenado pelo Ministério da Cidadania.

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O censo identificou 1.784 unidades de acolhimento de idosos – de natureza governamental ou mantidas pela sociedade civil. Havia nesses estabelecimentos 63.380 idosos internados. Mas nem todas as instituições enviaram o formulário (95% o fizeram), e alguns questionários foram preenchidos de maneira errada. O levantamento não inclui as instituições privadas com fins lucrativos, então o governo não tem informações sobre os idosos internados nessas casas de acolhimento.

Em janeiro deste ano, o Ministério da Cidadania constatou que o número de instituições cadastradas passou daqueles 1.784 identificados no censo para 2.147. Mas não se sabe quantas pessoas moram nesses lares a mais.

A pasta repassou todos esses dados para o Ministério da Saúde. O governo então decidiu aplicar uma “margem de erro de 100%” para recalcular a população estimada de idosos institucionalizados. Chegou-se ao número de 156.878, que é o que aparece no plano de operacionalização da vacinação.

Poder360

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