Na sexta-feira (23/09) aconteceu a 8ª edição do BIFF- Festival Internacional de Cinema de Brasília, marcada com um grande reencontro com mais 400 pessoas no Cine Brasília.
A grande obra da noite foi a pré-estreia da película canadense “Carmen”, da diretora Valerie Buhagiar, convidada especial do Festival, que esse ano comemora 10 anos.
Para a diretora geral do BIFF, Anna Karina de Carvalho a noite teve um sabor especial com a volta dos apreciadores da sétima arte ao Cine Brasília, local emblemático e palco de grandes comemorações na capital federal. Motivos não faltaram para festejar. “Mesmo diante da convivência forçada com a pandemia e o impacto causado na rotina de tantos profissionais, o cinema não parou. E a prova disso é que o BIFF recebeu mais de 3 mil inscrições de filmes realizados em diversos formatos e de diferentes países, que foram finalizados entre 2021 e 2022”, afirmou Anna Karina.
O filme “Carmen” foi inspirado em fatos reais que se passaram em Malta, país natal da diretora Valerie, que depois de anos vivendo em Toronto, no Canadá, retornou ao país de origem e descobriu na família uma história que deu origem ao filme, que se passa em uma vila ensolarada, onde Carmen passou a vida cuidando do seu irmão, o padre da igreja local. Um fato, recorrente, que faz com que muitas mulheres da região, abram mão de suas vidas para viverem ao lado dos irmãos que escolhem o sacerdócio como profissão. Quando o irmão morre, ela está com 50 anos, e é liberada para fazer o que quiser.
Entre os convidados da noite estava o Embaixador de Malta no Brasil, John Aquilina, a atriz Ana Flávia Cavalcanti, jurada da mostra competitiva dessa edição e o crítico de cinema Miguel Barbieri, entre outros.
Após o filme, a festa continuou com muitos brindes e bons papo em torno da programação do Festival que movimenta Brasília com mostra competitiva internacional e BIFF Júnior, mostra mosaico- o novo cinema brasileiro, panorama África, cinema latino, mostra arco íris, com curtas suecos com temática LGBTQIA+ e uma homenagem especial a Agnès Varda.
