Por propositura do presidente da Corte de Contas, conselheiro Érico Desterro, e aprovado por unanimidade, foi registrado na ata dos trabalhos do Pleno um voto de pesar pelo falecimento do ex-político.
De acordo com o presidente do Tribunal, Amazonino marcou sua trajetória política trazendo grandes feitos para o povo amazonense.
“Não há necessidade de se dizer muitas coisas a respeito de Amazonino. É notória a sua participação na vida política e administrativa do Estado do Amazonas, do município de Manaus, e do parlamento federal. Lamentamos seu falecimento, tive alguns contatos com ele, o primeiro deles ainda como Procurador do MPC. Era um homem muito culto, de papo muito agradável, que marcou sua trajetória com muitos feitos, o principal deles, a criação da Universidade do Estado do Amazonas”, destacou o presidente Érico Desterro.
“Tive muitos contatos com o ex-governador na prestação de assessorias jurídicas. Não temos a menor a dúvida que se trata de um político de tradição extraordinária, conhecedor do interior do Amazonas como ninguém, e que teve uma visão estratégica nos seus feitos. Que ele possa descansar em paz”, afirmou o conselheiro Júlio Pinheiro.
“Amazonino foi um grande homem, grande político admirado por muitos. Com certeza, deixou seu legado marcado em nosso Estado”, completou a conselheira Yara Lins dos Santos.
“Desejo toda minha solidariedade aos familiares do ex-governador. Tive a oportunidade de conviver intimamente com Amazonino, sendo secretário dele em Brasília por oito anos. Conheci bem o jeito Amazonino de ser, aquela figura intelectual, de simplicidade excepcional. Era um homem do povo, e, indiscutivelmente, deixa um legado incomparável ao nosso estado”, destacou o conselheiro Mario de Mello.
“Além de um grande estadista, Amazonino foi um grande humanista. Vindo do interior, conhecedor da realidade do povo, sempre fez seus governos com sensibilidade para o povo do interior, promovendo a melhoria da vida dessas pessoas. O primeiro governador da história do Amazonas que procurou a justiça e o judiciário brasileiro para defender a Zona Franca, o que se tornou exemplo para todos que o sucederam”, afirmou o conselheiro Josué Cláudio.