Filme mostra professora indígena que luta pelos direitos de sua comunidade

Com um tema tão urgente, “Vento na Fronteira” é um poderoso apelo à ação em busca de entendimento e diálogo. Foto: Reprodução
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Após participar de festivais internacionais e da exibição na mostra competitiva da Mostra Ecofalante, “Vento na Fronteira” entra em cartaz dia 8 de junho, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, em São Paulo.

O documentário de Laura Faerman e Marina Weis mostra uma professora indígena que luta pelos direitos de sua comunidade às suas terras ancestrais no coração do agronegócio brasileiro. No lado oposto, uma poderosa advogada que reivindica a posse dessas terras.

Esta história se passa na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, no território indígena Ñande Ru Marangatu – terra reivindicada pelos povos indígenas Guarani-Kaiowá, que habitam a região há muitos anos, e pelos fazendeiros que chegaram lá no século 20.

“Vento na Fronteira” acompanha de perto o crescimento do poder político ruralista e suas ligações com o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O agronegócio, com seu imenso poder político, ameaça despojar as comunidades indígenas de suas terras ancestrais, colocando em risco o meio de subsistência e o patrimônio cultural do povo Guarani-Kaiowá.4

 

Vento na Fronteira (2022) - IMDb

 

Ao mesmo tempo, retrata a intimidade da resistência feminina indígena com seus ideais comunitários e sua luta pelo planeta. Os esforços da professora indígena Alenir Aquino para garantir os direitos de sua comunidade se tornaram um grito de guerra para os povos indígenas em todo o Brasil e no mundo. Sua história é um testemunho da importância de proteger os direitos das comunidades indígenas e preservar seu patrimônio cultural.

Com duas mulheres na direção, o documentário escolhe o olhar de duas protagonistas com visões antagônicas para conduzir a narrativa. Mais do que retratar uma questão brasileira, o filme traz duas visões de mundo completamente diferentes.

Com um tema tão urgente, “Vento na Fronteira” é um poderoso apelo à ação em busca de entendimento e diálogo. Ao apresentar a visão de duas mulheres e duas narrativas antagônicas em torno dos direitos à terra, o filme provoca reflexão sobre as condições de ambas as partes e suscita possibilidades de diálogos.

Pensando nisso, as produtoras do filme e a distribuidora de impacto promovem o lançamento do filme buscando gerar conexões sobre seus temas com centros educativos, organizações, líderes comunitários e governo ligados à causa, por meio de sessões de exibição, debates e materiais de apoio.

A primeira etapa desse lançamento aconteceu durante o mês de maio, com sessões especiais do filme realizadas nos Mato Grosso do Sul, local de gravação do filme, pela Rede de Saberes Indígenas-UEMS, Subsecretaria de Políticas Públicas para os Povos Originários do MS, Taturana Mobilização Social e MIS/FCMS.

 

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