A Polícia Federal deflagrou a operação Cartel Zero contra postos de combustíveis de Manaus na quarta-feira (19/07). A ação, que contou com o Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM), fiscalizou seis postos de diferentes bandeiras pela cidade.
De acordo com o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, a uniformidade de preço do litro da gasolina de R$ 6,29, é um indício da existência de cartel, que é proibida pela legislação.
Ele conta que a ideia da operação surgiu há um mês, por uma “demanda da população”. Desde o início de maio a Refinaria da Amazônia (Ream)vem diminuindo os preços para as distribuidora, porém o valor pago pelos usuários não teve baixa.
Segundo Jalil Fraxe, as operações devem continuar ocorrendo e um dos próximos alvos serão as distribuidoras de combustíveis da capital (são pelo menos seis). Essas empresas são responsáveis por comprar os produtos da refinaria e revender – já com impostos – para os postos de combustíveis.