Gil Romero Machado Batista (41) retirou o bebê de Débora da Silva Alves (18) com uma faca de cozinha, colocou em um saco junto com ferros e jogou no rio. O bebê, Arthur Vinícius, estava no oitavo mês de gestação.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) conseguiu localizar e prender, nesta quinta-feira (10/08), a esposa de Gil Romero, Ana Júlia Azevedo Ribeiro (29) suspeita de envolvimento no crime. Também estão presos Gil Romero, o pai do bebê, e o comparsa José Nilson.
Segundo familiares, o homem não queria assumir a criança por já estar casado com Ana Júlia. As informações foram confirmadas pela delegada Déborah Barreiros.
“O Gil contou que eles discutiram porque a Débora queria que ele assumisse a paternidade do Arthur, e o suspeito disse que era um absurdo porque eles ainda não tinham feito o exame de DNA, que o filho poderia de ser de qualquer um”, disse a delegada Déborah.
De acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, o suspeito confessou, em depoimento, como aconteceu o crime.
“O Gil puxou a corda que estava no pescoço de Débora, mas nenhum dos dois assume a culpa de quem ateou fogo no corpo da Débora. O Gil voltou a trabalhar e pensou que se encontrassem o bebê junto a Débora, ele seria o principal suspeito do crime. Ele então decidiu abrir a barriga dela com uma faca de pão, ele tirou a criança e a colocou em um saco de estopa. Depois disso, ele se dirigiu até o Porto da Ceasa, atravessou de catraia em direção ao Careiro e jogou o saco no rio. O piloto da embarcação perguntou o que tinha no saco e o Gil disse que era resto de obra”, contou Barreiros.
Gil Romero ainda confessou como ocorreu o crime, que contou com a participação de José Nilson, o ‘Nego’.
O criminoso ainda afirmou que os envolvidos no caso são apenas ele e o Nego.
“Ele disse que a esposa, Ana Júlia, não tinha envolvimento, ela não teria participado do crime, ele só avisou para ela que tinha feito ‘feito uma besteira grande’, finalizou o delegado Ricardo Cunha.