A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra do sigilo bancário da apresentadora Tatá Werneck, do ator Cauã Reymond e do jornalista Marcelo Tas. Os três foram convocados para depor sobre suas propagandas para a empresa de criptomoedas Atlas Quantum, suspeita de um esquema de pirâmide que teria lesado cerca de 200 mil investidores em um montante estimado de R$ 7 bilhões.
Embora Tatá Werneck e Cauã Reymond tenham sido convocados para prestar depoimento no último dia 15, eles não compareceram após um habeas corpus incomum emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça.
O deputado federal Paulo Bilynskyi (PL-SP) apresentou o requerimento de quebra de sigilo bancário, solicitando que sejam investigadas possíveis transações financeiras dos três no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019, especialmente após o encerramento das atividades da Atlas Quantum em agosto de 2019. A CPI também autorizou o envio dos contratos firmados entre a Atlas e Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas para análise.