Na segunda noite do “#SouManaus Passo, magia das bolhas de sabão levou encantamento ao Teatro da Instalação, no centro da cidade.
O sarau do Feupuudo abriu na quarta-feira, 6/7, com uma apresentação que resgata a doce infância dos adolescentes e adultos, proporcionando um momento lúdico às crianças com o ato de brincar, mesclando mímica e muitas bolhas de sabão. Uma fábrica de alegria, de felicidade e de sorrisos rechearam o encantamento, associado a uma apresentação cênica surpreendente, proporcionando ao público a oportunidade de assistir a um espetáculo de sonho e beleza, com momentos interativos e bolhas em diversos tamanhos.
“Está sendo muito gratificante participar desse grande evento, que está dando oportunidade a muitos artistas. É a segunda vez que participo do festival, que me deu muita visibilidade como profissional. Após minha apresentação no ano passado, muitas pessoas entraram em contato comigo”, explica o artista Marcos Efraim.
O menino Thomaz Teixeira, de apenas 7 anos, estava fascinado, vibrando durante toda a apresentação do Palhaço Feupuudo. “Eu achei ótimo, eu adorei aquelas bolhas de sabão grandes e aquela máquina que soltou muitas bolinhas pelo teatro”, explicou Thomaz.
Após um ano de preparação, o grupo Relógio Quebrado estreia a peça teatral “O homem da cabeça de papelão”, que conta a estória de Antenor, morador do País do Sol, que desde criança só dizia a verdade e não era bem visto, porque agia em desacordo com as normas dos demais habitantes de sua terra. Todo o espetáculo é realizado de forma sustentável, com caixas de papelão, recriando esculturas e o cenário.
“É muito emocionante poder estrear em um festival tão grandioso como o #SouManaus Passo a Paço. Por mais que tenhamos feito ensaios abertos, aqui a sensação é de nascimento. Hoje, nós podemos nascer e mostrar nossa arte em grande estilo”, conclui Iogan Montefusco, diretor do espetáculo.
Em sua capacidade máxima de ocupação, o Teatro da Instalação proporcionou apresentações intimistas e interativas, recebendo o encantamento e aprovação do público.
“Eu acho muito maravilhoso ter um local onde possamos levar a família. Geralmente em festivais assim grandiosos, as crianças acabam ficando de fora, mas esse está sendo bem inclusivo e dá para toda a família participar”, explica a psicóloga Kézia Teixeira.
Nessa edição, são mais de 600 trabalhadores da cultura, distribuídos em nove segmentos, representados, legalmente, por 77 bandas, entre pessoas físicas e jurídicas.