A prevenção ao suicídio reuniu médicos, enfermeiros, técnicos e demais servidores de saúde do Distrito de Saúde Oeste (Disa Oeste), na quarta-feira (20/09), no auditório do Complexo de Saúde Oeste.
A atividade foi conduzida pelos profissionais da rede de apoio em saúde mental, que é formada pela rede de atenção básica, gerenciada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e pela rede especializada, que integra os serviços de saúde do Estado.
As equipes Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Benjamin Matias Fernandes, da Semsa, e do Centro de Saúde Mental do Amazonas (Cesman) tiveram a oportunidade de compartilhar informações sobre o fluxo de atendimento dos usuários em cada nível de atenção do SUS, de forma a reforçar a importância dos profissionais no acolhimento dos usuários.
A chefe do Núcleo de Ações Estratégicas do Disa Oeste, Josefa Abreu, salientou que a roda de conversa foi um encontro oportuno para esclarecer dúvidas sobre a rede de apoio, explicando os fluxos de atendimento de acordo com a situação de cada usuário.
“O evento foi muito importante para esclarecer as dúvidas sobre como devemos acolher o paciente na atenção básica, como devo orientar e como posso conduzir esse usuário na rede de apoio. Foi muito proveitoso, porque essas conversas estimulam os profissionais e qualificam o atendimento”, pontuou.
A fisioterapeuta Gabriela Santos, que atua no Caps Benjamin Matias Fernandes, localizado no Parque 10, na zona Sul, destacou que a roda de conversa, que é uma atividade integrativa, tem o benefício de fortalecer o vínculo dos servidores com os usuários.
“Essa atividade auxiliou os participantes a entenderem melhor o perfil de cada paciente que busca os serviços na rede pública de saúde e isso fortalece papel de cada servidor no atendimento de quem está precisando de apoio para enfrentar uma situação que pode se agravar e comprometer sua saúde mental”, esclareceu.
A Semsa prossegue com a programação do “Setembro Amarelo” direcionada aos servidores realizando na sexta-feira (22/09), realizando mais um encontro com a participação de gestores, psicólogos, assistentes sociais, além de diretores de escolas municipais vinculadas ao Programa Saúde na Escola (PSE), que atuam na rede de atenção básica.