Monitoramento mostra que a água do lago Tefé chegou até 38°; Mais dez carcaças de botos foram encontradas

A mobilização, iniciada no final de semana, ocorreu após a morte de mais de 100 mamíferos aquáticos, como os botos vermelho e o tucuxi, que viviam no local.. Foto: REUTERS/Bruno Kelly
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A equipe que participa da ação emergencial de acompanhamento e possível retirada dos botos vermelho e tucuxi do Lago Tefé, no Amazonas, encontrou mais dez carcaças, segundo balanço divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. As carcaças, em sua maioria em decomposição, foram encaminhadas para necrópsia. Até o momento, as altas temperaturas na região estão sendo apontadas como a principal causa da morte de mais de 130 botos no Lago Tefé.

Dados do monitoramento das condições do lago no final da tarde de quinta-feira (5) mostraram que a temperatura da água chegou a 38°C. Vários peixes mortos foram encontrados próximos a uma mancha identificada há alguns dias com uma floração de algas. Há a possibilidade de elas estarem liberando algum tipo de toxina.

Veterinários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) especializados em reabilitação de animais silvestres chegaram no local para auxiliar no atendimento aos botos. A equipe do Centro de Triagem do Ibama vai trabalhar em conjunto com outros órgãos que já atuam na emergência ambiental.

Também foram enviadas quatro piscinas infláveis pela ONG Sea Shepherd Brasil, de São Paulo, que serão utilizadas para garantir a sobrevivência dos animais impactados pela seca extrema e aumento da temperatura da água no lago.

Um Comando de Incidentes (CI) foi instalado em Tefé, com a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio do Instituto Mamirauá e o Instituto de Proteção Ambiental da Amazônia (IPA/AM). As ações estão concentradas no monitoramento dos animais vivos e no recolhimento e na necrópsia das carcaças, além de coleta de amostras para análise das possíveis causas do incidente e outras variáveis ambientais.

“Cabe destacar que protocolos sanitários têm sido adotados para a destinação das carcaças. Alguns animais estão feridos pelas lâminas dos barcos a motor, pois não há profundidade para mergulharem o suficiente para escapar das hélices. O ICMBio segue reforçando as ações para proteger as espécies”, informou o órgão ambiental.

A mobilização, iniciada no final de semana, ocorreu após a morte de mais de 100 mamíferos aquáticos, como os botos vermelho e o tucuxi, que viviam no local.

No sábado (30), o ICMBio enviou equipes de veterinários e servidores do seu Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental para apurar as causas da mortandade extrema desses mamíferos.

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