Após uma forte queda em julho (-6,5%), a produção industrial amazonense cresceu 7,8% em relação àquele mês, na série com ajuste sazonal. Na comparação com agosto de 2018, o crescimento foi de 13,4%. Os dados foram divulgados pelo Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (8).
Na variação acumulada no ano de 2019, a indústria amazonense atinge pela primeira vez um valor positivo (1,0%), significando que o desempenho da indústria amazonense de 2019 está, até o momento, ligeiramente melhor do que 2018.
Já o desempenho dos últimos 12 meses, em agosto, ficou em -1,4%. “Esses resultados mostram que embora haja oscilação ao longo do ano de 2019, o desempenho da indústria amazonense mostra crescimento na comparação com o ano de 2018”, informou o IBGE.
O desempenho da indústria amazonense no mês de agosto 2019 em relação a julho de 7,8% colocou o estado do Amazonas na primeira posição entre as outras unidades da federação. O pior desempenho ficou por conta do Rio Grande do Sul com -3,4%.
O desempenho da indústria amazonense no acumulado do período de janeiro a de agosto 2019 (1,0%) colocou o estado do Amazonas na sexta posição em relação às outras unidades da federação. O pior desempenho ficou por conta do Espírito Santo com -12,8%.
Desempenho da Indústria Amazonense por atividades:
Algumas atividades da indústria local tiveram bom resultado em agosto e que contribuíram para esse desempenho da indústria amazonense: Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (181%)(gás natural); Máquinas e equipamento (44,1%)(artefato de aço e tampas e capsulas), Outros equipamentos de transportes (10,2%)(motocicletas e suas peças); fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (8,3%)(celular, computador e maquinas digitais), Fabricação de borracha e plástico (4,1%)(garrafas, chapas e sacos). Mesmo assim, nem todas as atividades mostraram desempenho positivo.
Atividades mostraram desempenho negativo, tais como: impressão e reprodução de gravações (-23,5%)(DVDs e discos); bebidas (-14,6%)(xaropes e refrigerantes), fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (-11,4%)(conversores, alarmes, condutores e baterias); fabricação de produtos de metal (-7,3%)(lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro;) e a indústria extrativa (-1,2%)(óleo bruto de petróleo).
Fonte: G1