Confira a lista atualizada de unidades de saúde que ofertam atendimento antirrábico humano

De acordo com a listagem atualizada, os atendimentos antirrábicos humanos, atualmente, acontecem em 17 unidades da rede pública de saúde. Fotos - Divulgação / Semsa
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Com o objetivo de assegurar o acesso a medidas preventivas da raiva às pessoas vítimas de acidentes com animais, a Prefeitura de Manaus divulga a lista atualizada de unidades gerenciadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) que ofertam o atendimento antirrábico humano aos usuários.

A lista de unidades que ofertam atendimento antirrábico aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) foi atualizada, após a retomada das atividades em estabelecimentos que foram reformados, bem como da suspensão do serviço naqueles que tiveram as obras iniciadas nas últimas semanas.

De acordo com a listagem atualizada, os atendimentos antirrábicos humanos, atualmente, acontecem em 17 unidades da rede pública de saúde. A lista completa está disponível para consulta on-line, por meio do link https://www.manaus.am.gov.br/semsa/wp-content/uploads/sites/8/2024/06/RELACAO-DAS-UNIDADES-DE-SAUDE-COM-ATENDIMENTO-ANTIRRABICO-HUMANO.pdf    .

Unidades

No Distrito de Saúde (Disa) Leste, os usuários podem buscar a clínica da família Senador Severiano Nunes, que oferta atendimento a casos suspeitos de raiva em substituição à Unidade de Saúde da Família (USF) Leonor Brilhante, hoje em reforma. Na mesma zona sanitária, estão disponíveis a USF Alfredo Campos, USF José Amazonas Palhano e USF Mauazinho, além do hospital Chapot Prevost, da rede estadual.

Os usuários da zona Norte podem se dirigir à USF Áugias Gadelha, em substituição à USF Armando Mendes; USF Arthur Virgílio, em lugar da USF Balbina Mestrinho; USF José Figliuolo; e clínica da família Carmen Nicolau, está com funcionamento também aos domingos e feriados, das 8h às 18h.

No distrito Sul, o atendimento antirrábico humano é direcionado à USF Lúcio Flávio Dias, em substituição à USF Morro da Liberdade, em obras, e também à USF Theomário Costa e USF José Rayol dos Santos, além da USF Petrópolis, que volta a ofertar o serviço após reinauguração, no início deste mês.

O atendimento na zona Oeste está disponível na USF Deodato de Miranda Leão, na USF Parque das Tribos e na policlínica Djalma Batista, estas duas últimas em substituição das unidades em obras, a USF Lindalva Damasceno e a USF Leonor de Freitas, respectivamente.

Tratamento e cuidados

A chefe do Núcleo de Controle de Doenças de Notificação Compulsória e Agravos Imunopreveníveis, Sulamita Maria da Silva, explicou que o atendimento antirrábico humano na rede pública de assistência inclui medidas para prevenção da raiva em pessoas mordidas por cães ou gatos, a depender do tipo de exposição e do animal agressor.

“O profissional de saúde vai avaliar o caso, segundo o relato do usuário, e apontar as medidas adequadas, em conformidade com os protocolos do Ministério da Saúde para prevenção da doença”, explicou a servidora.

Sulamita ressaltou que a raiva é uma doença infecciosa grave, que causa encefalite progressiva e aguda, capaz de levar a óbito em praticamente 100% dos casos. Ela apontou que o vírus do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, causador da doença, pode ser transmitido a partir do contato da pele ou mucosas com a saliva de animal doente, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura.

No caso de acidentes desse tipo, orientou Sulamita, as vítimas devem lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e buscar a unidade de saúde de referência mais próxima, com urgência, para tratamento adequado. No caso de cães e gatos, ela recomenda não matar o animal envolvido, mas mantê-lo em observação.

“Esse animal deve ser observado durante dez dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. Isso vai permitir à equipe de saúde avaliar a necessidade ou não de tratamento, e definir o esquema profilático mais apropriado, quando necessário”, assinalou.

A gestora recomendou ainda à população que comunique os órgãos de saúde e de vigilância nos casos de animais que começam a apresentar comportamento diferente, mesmo que não tenha ocorrido agressão. Também nesse caso, ela orientou os usuários a não matar o animal.

“O que o usuário precisa é buscar a unidade de saúde de referência e entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses, da Semsa, pelo telefone 0800-280-8280, para orientação e medidas adequadas de prevenção e controle”, concluiu.

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