Paiol da Cultura do Inpa recebe instalação que combina ciência e arte pela preservação da Amazônia

Foto: Tadeu Lima da Rocha e Silva.
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A mazônia Mapeada: Imagens e Sons do DNA Ambiental” é a nova instalação imersiva sediada a partir da próxima terça-feira (16), no Paiol da Cultura, espaço cultural do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Desenvolvida numa parceria entre o Brasil e a Suíça, a obra combina ciência e arte para destacar a necessidade urgente de preservação da biodiversidade e de ações efetivas de controle das mudanças climáticas.

 

A instalação ficará aberta ao público até 14 de agosto e tem objetivo de conectar a pesquisa “Amazônia Mapeada” da artista Sonia Guggisberg, com o trabalho realizado pelo grupo de cientistas da iniciativa CLabs (DNA of Music), liderada por Andrea Desiderato, integrante do ETH BiodivX.

 

A abertura da exposição terá um evento fechado para colaboradores acadêmicos, parceiros do projeto e comunidade do Inpa no dia 15 de julho, às 14h, no Auditório da Ciência, no Bosque.

 

O projeto “Amazônia Mapeada” aborda a fragmentação dos ecossistemas devido à negligência e à falta de políticas voltadas para práticas sustentáveis na região. As imagens captadas em vídeo mostram a realidade do solo seco e da fumaça de queimadas que apagam as paisagens naturais da vegetação e comprometem a sobrevivência da fauna e dos rios exuberantes.

 

Por meio da videoarte documental e da decodificação do DNA ambiental (eDNA), a instalação busca ampliar o debate sobre as complexidades amazônicas. Examina, criticamente, a crise ambiental e as suas implicações.

 

Além de estimular a conscientização e espalhar conhecimento para construir uma memória social, o projeto destaca a relevância de ações de preservação que tenham como suporte a ciência e a arte. “Amazônia Mapeada” aproveita o poder da arte e da ciência para promover um diálogo crítico sobre a conservação da biodiversidade e a ação climática.

 

 

Pesquisa e metodologia

 

 

A investigação de Sonia Guggisberg ilustra como a regressão ecológica se estende à vida social. Suas intervenções e videoinstalações são ações micropolíticas que visam reativar valores como afeto, pertencimento e memória.

 

Em parceria com uma equipe de fotógrafos locais, Sonia Guggisberg utiliza múltiplas telas e mapeamentos para entrelaçar diversas perspectivas sobre a Amazônia e revelar o impacto humano das intervenções na floresta. A abordagem reforça o poder dos documentários não lineares, com videografia e intertextos artísticos.

 

Sete artistas da região Amazônica foram convidados a colaborar na produção de um vídeo sobre secas e incêndios na Amazônia em 2023. Os artistas amazonenses Raphael Alves, Tadeu Lima da Rocha e Silva, Michael Dantas, Orlando Junior, Cesar Nogueira, Val Ricardo e Tiago da Mota e Silva reuniram diferentes perspectivas de pessoas que vivenciaram o problema.

 

Andrea Desiderato apresentará uma obra sonora que expressa a exuberância natural da Amazônia. Os sons de DNA ambiental são derivados de vestígios de expedições.

 

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