Corpos de dez dos 17 mortos durante uma ação de policial na Zona Sul de Manaus foram identificados até as 17h40 desta quarta-feira (30) pelo Instituto Médico Legal (IML). Segundo a polícia, as vítimas são integrantes de uma facção que planejava homicídios contra um grupo rival e morreram em troca de tiros.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 19 familiares que se apresentaram, ao longo do dia, como parentes dos envolvidos na ocorrência foram entrevistadas pelo serviço psicossocial do IML e trouxeram documentos de identificação das vítimas.
A secretaria informou, ainda, que os mortos foram identificados por meio de coleta necropapiloscópica. Sete laudos já foram concluídos.
As mortes ocorreram entre as 22h45 de terça (29) e as 3 horas da madrugada desta quarta (30). O comandante geral da PM, coronel Ayrton Norte, afirmou que a polícia recebeu denúncia de que, ao menos, 50 pessoas armadas estariam em um caminhão baú, em direção a um beco conhecido como JB Silva, na Rua Magalhães Barata, entre os bairros Crespo e Betânia.
O objetivo desse grupo, segundo o comandante, era atacar uma facção rival.
Durante a abordagem, policiais foram recebidos a tiros por suspeito, segundo a Secretaria de Segurança, e a maior parte dos suspeitos conseguiu fugir. Nenhum PM foi baleado.
Todos os 17 baleados foram conduzidos ao Pronto-Socorro e Hospital 28 de agosto, onde foram confirmadas as mortes.
A polícia apreendeu durante a ação 17 armas de fogo, entre revólveres e armas de grosso calibre. Elas foram apresentadas pela PM em frente ao hospital, em cima das viaturas.