Os delegados Marília Campello e Paulo Martins pediram na quarta-feira (30) a prorrogação da prisão temporária – pelo prazo de 30 dias – dos seis suspeitos de envolvimento na morte do engenheiro Flávio Rodrigues e a prorrogação para a conclusão do Inquérito Policial. O engenheiro foi achado morto no dia 30 de setembro após participar de uma festa na do filho da primeira-dama de Manaus, que está entre os presos.
No pedido enviado à 2ª Vara do Tribunal do Júri os delegados argumentam que a medida é necessária para a “correta apuração do fato”.
Flávio Rodrigues dos Santos desapareceu no dia 29 de outubro, horas após participar de uma festa na casa de Alejandro Valeiko, filho da primeira-dama de Manaus, Elizabeth Valeiki. O corpo do engenheiro foi encontrado no dia seguinte em um terreno no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus, próximo à residência de Alejandro.
Alejandro deixou a cidade depois de prestar depoimento à polícia, um dia após o engenheiro ter sido encontrado morto. Segundo a família, ele estava em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Dias depois, ele teve prisão domiciliar decretada – que foi transformada em prisão temporária.
Seis suspeitos de envolvimento no homicídio do engenheiro foram presos:
Alejandro Valeiko, filho da primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko.
José Edvandro Martins de Souza Junior, 31;
Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22;
O chefe de cozinha Vitorio Del Gatto, que morava na residência;
O policial militar Elizeu da Paz de Souza, 37, que estava lotado na Casa Militar da Prefeitura e, conforme investigações, seria segurança de Alejandro, também foi preso. O PM aparece em um vídeo dirigindo um carro alugado e entrando no condomínio de Alejandro no dia do crime. Duas sindicâncias foram abertas para apurar o uso indevido da máquina pública no caso.
Fonte: G1