Técnicos em enfermagem, enfermeiros e demais profissionais da saúde de empresas terceirizadas protestaram na manhã desta quinta-feira (7) para cobrarem pagamentos atrasados. O grupo se reuniu em frente ao Hospital Universitário Francisca Mendes, na Avenida Camapuã, na Zona Norte de Manaus. Segundo os funcionários, há três meses eles não recebem os salários.
O assistente administrativo Wille Júnior trabalha há dois anos na unidade hospitalar por meio da empresa terceirizada Unisol. Além dos salários atrasados, o homem contou que o grupo está sem receber vale-transporte e vale-alimentação.
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“Não somente isso. O contrato da Unisol com Susam vence no dia 4 de dezembro. A empresa já falou para nós que não tem dinheiro para pagar nossas rescisões. Ou seja, a partir dessa data tem 524 funcionários sem trabalho e sem dinheiro. Têm pessoas passando fome, sem dar o que comer para o filho, sem pagar o aluguel, pessoas que pagam pensão estão sendo prejudicadas pois a empresa não dá uma posição”, disse.
Além dele, a funcionária contratada da mesma empresa terceirizada, Fernanda Alfaia, disse que a ideia dos colegas era uma paralisação geral na unidade hospitalar, mas receberam ameaça de advertência da direção do local, caso houvesse manifestação.
“Criamos um grupo em rede social com várias pessoas para ter essa paralisação. Porém, muitos deram para trás pelo fato de sermos ameaçados. Não podemos mais vir trabalhar sem vale-transporte e alimentação. Vale ressaltar que têm sim, pesaias passando fome”, completou.
O ato de protesto em frente a unidade foi pacífico e não afetou o atendimento denteo do hospital.
Além dos terceirados que atuam no Francisca Mendes, enfermeiras e técnicos em enfermagem que trabalham na Maternidade Nazira Daou, sitiada ao lado do hospital, também realizaram um protesto por conta de salários atrasados.
Além das enfermeiras, funcionários que atuam no serviços gerais da maternidade estão também sem receber desde agosto, totalizando os três meses de salário atrasado.
Eles reivindicaram o pagamento imediato dos salários e lamentaram pelas dificuldades que estão enfrentando por conta do ocorrido.
Fonte: G1