Exército retém 5 militares venezuelanos em reserva indígena de Roraima

Venezuelanos foram localizados em operação da Defesa Agência Brasil/Isac Nóbrega/PR
Compartilhe

O Exército do Brasil reteve cinco militares venezuelanos na quinta-feira em uma reserva indígena em território brasileiro e os conduziu a um interrogatório para estabelecer as razões de sua presença no país, informaram fontes oficiais nesta sexta-feira (27).
“O Ministério da Defesa e o Ministério das Relações Exteriores informam que, nesta quinta-feira (26), durante missão de reconhecimento e patrulhamento nas áreas de fronteira, conduzida por unidades do Exército Brasileiro, foram localizados, na região da terra indígena de São Marcos, nordeste de Roraima, cinco militares venezuelanos”, informou o Ministério da Defesa em comunicado.
De acordo com a pasta, “esses militares venezuelanos estavam desarmados e foram conduzidos a Boa Vista, onde estão sendo entrevistados”. O governo não esclareceu se os militares localizados no país são desertores ou fiéis ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e a nota não disse se foram presos.
Roraima, onde está localizada a única passagem da fronteira entre os dois países, se tornou o destino de milhares de venezuelanos que tentam fugir da crise econômica, política, social e humanitária. Grande parte da fronteira do lado brasileiro corresponde a territórios ou reservas indígenas.
Os cinco militares venezuelanos foram localizados no território brasileiro três dias após o ministro da Comunicação de Venezuela, Jorge Rodríguez, acusar Brasil, Colômbia, Peru e Equador de facilitar a circulação do grupo armado responsável por um ataque no domingo contra uma base militar venezuelana na fronteira com o Brasil, incidente que causou a morte de um oficial.
Rodríguez acusou os governos de Colômbia, Peru, Equador e Brasil de “usar” os militares que abandonaram as Forças Armadas venezuelanas e procuram refúgio nesses países para “semear a violência, a destruição e a morte na Venezuela e depois expulsá-los”.
Segundo o ministro, o grupo armado responsável pelo ataque na Venezuela foi treinado na Colômbia, enquanto no Equador e no Peru “teve permitido o livre trânsito” e, no Brasil, pôde entrar no território venezuelano e permanecer em uma cidade fronteiriça até que o ataque fracassado ocorresse.
O governo brasileiro negou “qualquer participação no episódio” e ressaltou que “o Exército Brasileiro intensificou o patrulhamento na região da faixa da fronteira”.
 
Fonte: R7

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais