O deputado federal pelo Amazonas Silas Câmara do PRB teve a prisão pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) . O crime é de peculato em processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).
Silas Câmara é líder da bancada evangélica e um veterano do Congresso. Está no seu sexto mandato. Câmara é acreano, mas fez carreira no Amazonas também como empresário. Ele é acusado de manter em folha de pagamento funcionários fantasmas, uma prática comum nos gabinetes dos parlamentos em todas as esferas (municipal, estadual e federal) e que agora vem sendo combatido pelo Ministério Público. Silas, segundo a denúncia da PGR, ficaria com parte ou todo o salário desse pessoal. Isso teria acontecido durante 11 anos.
“Na prática, o Deputado Federal Silas Câmara recebeu reiterados depósitos em espécie, que totalizaram a quantia de R$ 144.948,93 (cento e quarenta e quatro mil, novecentos e quarenta e oito reais e noventa e três centavo), entre janeiro de 2000 a dezembro de 2011, com semelhança de valores sacados pelos assessores e recebidos pelo parlamentar e proximidade entre as datas de saque e depósito nas contas correntes do congressista”, dizem as alegações finais da Procuradora Geral da República, Raquel Dogde.
Além da pena de prisão por peculato, a PGR quer aplicação de multa, ressarcimento e indenização do dobro do valor desviado.
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