Pesquisa desenvolvida no Amazonas transforma cará em plástico biodegradável

Compartilhe

Ana Cecília Nina Lobato, é doutoranda em Agronomia Tropical da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), e desenvolveu a partir da fécula do cará, um plástico alternativo que acondiciona os alimentos.
A pesquisa é parceria entre a UFAM e o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia), com outra pesquisadora que enxergou a possibilidade de transformação do produto através do cará. O projeto teve início ainda em 2017, e a pesquisadora irá defender a sua tese em 2021 sobre o plástico alternativo extraído a partir da fécula do cará.
O estudo da pesquisadora Ana Cecília desenvolveu dois tipos de materiais, um no formato mais espesso e o outro material, em formato gel. A pesquisadora explica que a embalagem pode ser utilizada tanto na elaboração de filmes, onde o fruto é imergido diretamente, aumentando o tempo de prateleira, quanto na confecção de pratos descartáveis, sacolas. E são aplicados na indústria de alimentos.

Transformando


Ana Cecília destaca, “estamos em um momento que é importante a valorização da biodiversidade e sustentabilidade do planeta, o plástico vem se tornando um dos principais problemas na atualidade em função do seu descarte inadequado. As embalagens biodegradáveis são uma alternativa a esse material, e sua adoção reduz consideravelmente os impactos ocasionados pelo plástico convencional. Em função do período de decomposição e por ser elaborado a partir de materiais naturais, ele pode ser comestível, ou seja, caso animais marinhos entrem em contato com a embalagem, eles não correm riscos”.
Até o presente momento, empresas não entraram em contato para saber detalhes da produção do plástico alternativo, mas que estão todos à disposição para troca de conhecimento e formas para aprimorar o produto para os segmentos.
A pesquisadora Ana Cecília ainda explica que o plástico biodegradável pode ser utilizado em diversas finalidades de acordo com o material que é utilizado e produzido, podendo ainda produzir, fraldas, canetas, embalagens de cosméticos, embalagens plásticas, cobertura do solo, entre outros produtos. “O plástico biodegradável é uma realidade, e existem cidades que já proibiram a utilização de sacolas, canudos e copos descartáveis, e essa proposta tende, ao longo dos anos, chegar a todas as cidades”, destaca.
O plástico feito a partir de fontes renováveis, como amido, celulose, mandioca, ou até mesmo o da fécula do cará, possui benefícios devido a sua composição e decomposição mais rápida no ambiente. Para que o plástico seja considerado biodegradável, ele precisa se degradar dentro de um período de 180 dias, de acordo com as normas internacionais.
O plástico biodegradável não pode também ser simplesmente descartado na natureza ou em aterros, pois nesses locais, não há um ambiente ideal para a sua degradação. O ideal para os plásticos biodegradáveis é a compostagem, para que a sua degradação ocorra de forma correta e limpa.

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais