Num momento em que manchetes ruins se propagam com a velocidade da luz e o mundo vive uma situação inédita para algumas gerações – forçadas a mudar completamente seus hábitos mais normais -, a natureza desafia, mais uma vez, que a responsabilidade pela crise climática é toda nossa e mais: que juntos somos a mudança que o planeta precisa.
Desafiando todo e qualquer raciocínio de que não somos responsáveis pela crise climática no planeta, três efeitos da quarentena no meio ambiente já podem ser sentidos e vistos, comprovando que há sim esperança para o planeta – só precisamos agir.
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A primeira notícia, que viralizou nas redes sociais, vem da Itália: os famosos canais de Veneza, que têm suas águas lamacentas por conta da alta circulação de gôndolas de turistas, voltaram a ter água cristalina. “A água agora parece mais clara porque há menos tráfego nos canais, permitindo que o sedimento permaneça no fundo”, explicou um porta-voz da prefeitura à CNN. Com isso, peixes se multiplicando nadando ao fundo voltaram a ser vistos.
Abaixo, as imagens da Nasa mostram a diminuição de dióxido de carbono no ar da China ao longo de dois períodos: primeiro, antes da quarentena, de 01.01 a 20.01 e, depois, durante a quarentena, de 10.02 a 25.02.
Já em São Francisco, que também está em com sua população toda dentro de casa, a concentração média de partículas finas de poluição no ar, nos últimos cinco dias, diminuiu 40%. Em Nova York, por sua vez, a queda deste índice foi de 28% e, em Seattle, de 32%.
As partículas finas de poluição, que medem menos de 2,5 milionésimos de metro, são perigosas pois podem facilmente ser inaladas pelo pulmão – sendo o quinto motivo de mortes no mundo em 2015.
Para se ter ideia, pesquisas já sugerem que as partículas finas, sozinhas, causam mais mortes e doenças do que todas as outras exposições ambientais juntas.
Experts, porém, afirmam que as reduções são passageiras: quando os países voltarem às suas rotinas normais, os números voltarão a subir. A questão é: quando a crise passar, será que voltaremos iguais às ruas e às nossas rotinas. Por um lado, espera-se que não: com mudanças positivas que só reforçam nosso impacto no planeta vistas a olhos nus, que a mudança seja inevitável.
Fonte: Vogue