Cerca de 30 mil trabalhadores do Distrito Industrial de Manaus de grandes multinacionais como Sansung, LG, Yamaha, Moto Honda, Gree e Transire, entre outras, entram em férias coletivas a partir desta segunda-feira (30/03) por pelo menos 15 dias. Os pedidos de férias coletivas foram homologados junto aos sindicatos como forma com prevenção a proliferação da pandemia de Coronavirus.
Algumas empresas, como a Moto Honda, comunicaram a que as atividades produtivas em sua unidade fabril tem retorno previsto para 13 de abril, podendo ser postergado para 20 de abril de acordo com a evolução da pandemia na capital amazonense.
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Também nesta semana cerca de 1.500 trabalhadores vão ter os contratos suspensos. Mas vão ter mantidos os direitos, segundo a Central Única dos Trabalhadores
“É hora de dar um retorno aos trabalhadores na questão do P&D, FTI, ICMS, ISS… de ter a contrapartida do Governo e Prefeitura para garantir os empregos. De férias ou produzindo, é importante ter faturamento. Ano passado foi faturado R$90 bilhões de reais. As empresas podem contribuir com 5 ou 2 por cento para mantar os empregos. E o Governo e a Prefeitura também têm que contribuir”, disse ao Portal da Marcela Rosa neste domingo o Presidente da Central Única dos Trabalhadores, Waldemir Santana. A proposta dos sindicalistas será entregue esta semana aos parlamentares amazonenses da bancada federal e também ao Governo do Estado e Prefeitura de Manaus.
No entanto grande parte das plantas do Pólo de Manaus vai continuar trabalhando normalmente na semana que inicia. Cerca de 40 mil trabalhadores estarão em seus postos neste segunda.
Um funcionário de uma das empresas de componente do Pólo de Manaus, que não quis se identificar, disse que estão aferindo a temperatura dos trabalhadores na entrada dos turnos. “Também há álcool em gel para higienizar as mãos e orientação para distanciamento entre as pessoas dentro da empresa. Antes a gente se servia. Agora os próprios funcionários da cozinha nos servem na hora do almoço” disse o operário.
Hoje, são 83 mil trabalhadores (empregos diretos) e mais 12 mil terceirizados no Pólo Industrial de Manaus. 2015, eram 140 mil trabalhadores segundo o Sindicato dos Metalúrgicos.
*Redação