Mais 120 indígenas venezuelanos da etnia warao, que estavam alojados na casa de acolhimento provisório situada na zona Leste da capital, foram realocados nesta terça-feira (14/4). A Prefeitura da capital remanejou os índios para uma escola municipal na zona Centro-Oeste. O objetivo é evitar aglomeração de pessoas e reduzir a transmissão do novo coronavírus.
No total, já foram remanejados 277 indígenas venezuelanos para dois novos espaços de acolhimento. Segundo a titular da Semasc, Conceição Sampaio, as parcerias são a principal forma de oferecer proteção ao público mais vulnerável. “Estamos seguindo as determinações da Prefeitura e do Ministério Público Federal quanto aos meios de proteger as famílias dessa pandemia, com a parceria de vários órgãos, todos focados em evitar a propagação da Covid-19, dentro do fluxo migratório venezuelano”, disse.
Os novos espaços de acolhimento provisório onde eles foram alojados não será divulgado, para não expor os refugiados, seguindo as recomendações alinhadas em reuniões com os órgãos envolvidos no processo.
Nos acolhimentos todos terão atenção redobrada quanto à alimentação (café, almoço e jantar) e higiene, com limpeza semanal do espaço e reforço nutricional, para aumentar a imunidade.
A ação segue ocorrendo nos próximos dias, contando com a participação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Organização Internacional de Migração (OIM), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Operação Acolhida – Exército Brasileiro e secretarias municipais, que darão suporte total durante o tempo de permanência.
*Assessoria