Os enterros coletivos em valas cavadas com tratores em cemitérios públicos de Manaus ganharam repercussão nacional nesta terça-feira.
Um dos vídeos que circularam nas redes socais mostra pela menos seis caixões sendo cobertos de barro no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, o maior da capital Amazonense. Fotos com filas de carros de funerárias nos cemitérios a espera para realizarem os enterros também foram destaque em grandes veículos da imprensa nacional.
O Uol publicou que o numero de enterros triplicou chegando a 82 por dia .Já o Jornal O Globo publicou em sua página nesta terça-feira que as funerárias registram mais de 100 sepultamentos por dia e que a Prefeitura de Manaus criou um Comitê de crise para óbitos. O site G1 (nacional) postou: “Amazonas em Colapso:Prefeitura de Manaus abre valas comuns para vitimas da Covid-19”.
Segundo o Sindicato das Empresas Funerárias do Amazonas até 2019, a média era de 30 sepultamentos por dia em Manaus. Desde a semana passada este número médio , subiu para 100 a até 120 enterros diários.
Dois frigoríficos foram instalados pela Prefeitura de Manaus para armazenamento dos corpos nos cemitérios. E mais funcionários também foram chamados pelo município para ajudar nos sepultamentos.
Ainda nesta terça, a Prefeitura de Manaus divulgou uma nota a imprensa, informando que, com o aumento na demanda do cemitério público Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã, em consequência da Covid-19, e devido aos consecutivos conflitos entre familiares e a imprensa, o acesso ao local está restrito às famílias que forem enterrar os seus entes queridos, na quantidade máxima de cinco pessoas.
A medida , segundo a nota , cumpre o Decreto nº 4.801, de 11 de abril de 2020, publicado no Diário Oficial do Municipal e visa preservar a privacidade das famílias dos mortos e também evitar a propagação do novo coronavírus.