A previsão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano teve corte pela 11ª semana consecutiva. Os dados são dos especialistas do mercado financeiro, responsáveis pela elaboração do Boletim Focus. Além dos impactos devastadores da pandemia do coronavírus, o Brasil ainda sofre com as constantes crises políticas que desestabilizam os investimentos no país.
Nesta segunda-feira (27), os especialistas divulgaram que a estimativa é de recessão na economia brasileira com uma queda de 3,34%. Na semana passada a previsão era de -2,96%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 0,48%.
Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,10% para 3,00%. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%. Em março, na esteira da pandemia, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2020, de alta de 1,8% para variação zero.
Sobre a taxa Selic, a projeção dos economistas é que ao final deste ano, ela esteja em 3% ao ano, mesma estimativa da semana passada.Para a Selic no ano que vem, a previsão é de uma taxa de 4,25%. Na semana passada, essa projeção era de 4,50%.
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Os especialistas também mantiveram a estimativa de cotação da moeda americana. A expectativa para o dólar no final deste ano permaneceu em R$ 4,80. Para o ano que vem, a estimativa caiu de R$ 4,50 para R$ 4,25.
E sobre a inflação, medida pelo indicador do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a previsão caiu de 2,23% para 2,20% neste ano. Para o ano que vem, a projeção permaneceu em 3,40%.
A meta de inflação do Banco Central é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022.
*Fonte: Boletim Focus