Medidas de distanciamento, higienização e limpeza dos ambientes, além de serviço de triagem nas áreas de acesso, fazem parte do plano estratégico para a retomada às atividades do ensino privado no Amazonas, quando as aulas presenciais forem liberadas. Dentre as ações de apoio para dar suporte às escolas associadas, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado (Sinepe-AM) criou uma cartilha, orientando sobre as providências a serem tomadas e os cuidados necessários para a reabertura dos serviços, após a flexibilização do isolamento social, em data a ser fixada.
A presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha, destaca que, no retorno das atividades de ensino presencial, as escolas devem procurar seguir todas as medidas de distanciamento e segurança previstas nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Entre elas, deverão higienizar todos os equipamentos, componentes e utensílios em geral, a cada troca de turno”, informou.
As escolas terão que estabelecer, segundo ela, uma rotina de desinfecção com álcool 70% os móveis, portas, maçanetas, catracas, torneiras, dispensers de papel toalha e sabonete líquido, caixas eletrônicos, telefone, painéis de elevadores, e demais artigos e equipamentos de uso compartilhado ou coletivo.
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Frascos de álcool 70% devem ser disponibilizados em mesas, guichês e pontos de atendimento. De acordo com as orientações da cartilha, a limpeza deve ser intensificada nos pisos, com uso de água, sabão e água sanitária. “Para ajudar as escolas associadas na adoção das medidas, o Sinepe-AM está realizando cotação de preços dos serviços de sanitização de ambiente, limpeza e compra de termômetros”, adiantou Elaine Saldanha.
Continuará valendo, disse ela, o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro entre os alunos, durante as atividades em sala de aula. E a adoção de um sistema de escalas, de revezamento de turnos e alterações de jornadas, para reduzir fluxos, aglomerações e contatos de alunos, educadores e demais funcionários das instituições.
Já os alunos que fazem parte do grupo de risco – como transplantados, cardíacos, hipertensos ou portadores de outras comorbidades –, continuarão sendo atendidos pelas instituições através do ensino remoto. Professores e demais profissionais das instituições que se enquadram nesse grupo também permanecerão afastados durante o período que for necessário.
“Também estamos orientando que seja feita uma triagem para acesso às escolas”, afirmou. A ideia, de acordo com Elaine Saldanha, é detectar, logo na entrada, alunos que apresentarem sintomas de Covid-19. Se houver, ficarão em um ambiente isolado até a chegada dos pais ou responsáveis. “Além disso, as escolas deverão notificar imediatamente os órgãos de saúde, caso algum funcionário ou aluno apresente sintomas da doença, para que possa receber o atendimento necessário”, disse a presidente do Sinepe-AM.
A orientação do sindicato é a retomada gradual das atividades por segmento. De início, as instituições de ensino infantil deverão continuar com o ensino remoto, mas poderá abrir exceção para os pais e responsáveis que precisarão trabalhar, mas não têm com quem deixar os filhos. Já as instituições de ensino fundamental, médio, educação profissional, cursos livres, atividades esportivas ao ar livre e ensino superior, poderão intercalar aulas presenciais com o uso de meios digitais, enquanto durar a pandemia.