Enfrentando uma crise econômica em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e presa entre resultados negativos no esporte, a Williams anunciou nesta sexta-feira (29) que está considerando vender sua equipe de Fórmula 1.
A Williams, que fechou as duas últimas temporada da F1 na lanterna do campeonato de construtores, teve um prejuízo de 13 milhões de libras (por volta de R$ 86 milhões). Além disso, a equipe perdeu dois dos seus principais patrocinadores: a empresa de telecomunicações RoKiT e a marca de bebidas ROK Drinks.
Em um comunicado, a Williams informou que “examina todas as opções estratégicas disponíveis, como a venda da participação majoritária, incluindo uma venda total da empresa”. A equipe ainda acrescentou que as outras opções consideradas são a entrada de um acionista minoritário ou de uma angariação de fundos.
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O time britânico também indicou que “conversações preliminares” com “um pequeno número de interlocutores” já estão em andamento.
“Os resultados de 2019 refletem o recente declínio de nossa competitividade nas operações da Fórmula 1 e as reduções resultantes na receita de direitos comerciais. Após 4 anos de sólidos resultados no campeonato de F1, onde conquistamos dois terceiros lugares e dois quintos lugares, tivemos duas temporadas muito difíceis”, disse Mike O’Driscoll, CEO da Williams.
A Williams também colocou a maioria de sua equipe de F1 em um período prolongado no sistema de desemprego parcial do governo britânico para mitigar os efeitos da crise da pandemia.
A Williams foi fundada em 1977 e conquistou nove títulos mundiais de construtores e sete de pilotos. A equipe não vence um título desde 1997. Frank Williams, fundador do time, possui 52,3% da equipe.