Marketeira Carla Pollake irrita deputados da CPI da pandemia ao falar de trabalho “voluntário” para o Governo

Carla Pollake que foi ouvida hoje na CPI seria conhecida nos bastidores do poder com o "a governadora" Foto: ilustração
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O depoimento da suposta Marketeira do governo Wilson Lima nesta segunda-feira a CPI da Pandemia da Assembleia dos deputados foi marcado pela negação de todas as acusações pela depoente e pela irritação dos deputados. Os parlamentares apresentaram provas em fotos, vídeos e documentos além de mensagens de whatsapp e até um cartão de vistas que mostram a ligação da empresária paulista com o atual Governo. Mesmo assim Pollake negou que ela e o marido trabalhem ou tenham tido lucro junto ao atual  Governo.

Carla Pollake foi convocada a depor depois que seu nome foi citado na última semana pelo ex-secretário de saúde, Rodrigo Tobias, como a pessoa que coordenava as negociações de um projeto de R$ 6 milhões, o “Anjos da Saúde”. Pollake seria a “eminência parda” dentro do Estado. E seria até conhecida como”a governadora”.

Durante o depoimento desta segunda, o deputado Serafim Correa questionou a posição de Carla dentro do governo Wilson Lima. Ela afirmou que é amiga de “Wilson e da Família” mas que não tem cargo e nem está em nenhuma folha de pagamento do governo.

Os deputados também mostraram que ela era administradora de um grupo de whatsapp e chegou a colocar a então secretária de justiça, Carol Braz , como membros do grupo. Novamente, Carla negou que tenha poder dentro da administração pública mesmo sendo administradora de grupos de whatsapp com secretários de estado. Ela também negou que o marido, o psicanalista Inácio Ferreira, participasse do programa Anjos da Saúde. Inácio aparece em matérias e vídeos com a camiseta do programa.

Pollake afirmou que Wilson Lima a convidou pelo menos umas três vezes para fazer parte da equipe do governo. “Não me interessa vida pública, e nem trabalhar na política”. afirmou

O depoimento de Pollake já havia sido adiado pela defesa da marketeira que fez o pedido de tempo para que ela se preparasse. A Comissão também apura se a empresária de São Paulo tem influência na criação do projeto ‘Anjos da Saúde’.

A empresária afirmou que na época do projeto, Wilson Lima apenas a perguntava por um aplicativo de conversa, informalmente, sobre o que ela achava a respeito em relação a melhorar a imagem dele. “Carla, eu estou pensando neste ano em investir na saúde. Estou pensando em um projeto, o que você acha do ponto de vista da minha imagem, se vai agregar”. Disse a jornalista sobre o que governador a consultava. “Eu perguntei sobre o projeto ele disse:‘Ah, eu vou te mandar o que é o projeto, uma ideia e tal’. Ele mandou por Whatsapp mesmo”, alegou, Carla Pollake.

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“Perguntei para ele (Lima) por exemplo se o projeto ia ter contrato com a iniciativa privada, cooperativas. Ele me esclareceu que não”, disse Carla.

Pollake também negou que tenha recebido dinheiro ou atuado diretamente nas eleições com Lima. “Eu não participei de vir aqui participar”, disse. Segundo ela, em 2018 morava na cidade de São Paulo dando aulas na Faculdade Casper Líbero e em setembro do mesmo ano a mãe dela havia falecido.

Durante o depoimento, Carla Pollake disse apenas fez a prestação dos serviços gratuitos, e justificou que as palestras são por exemplo algo que se faz gratuitamente em todo o país  e devido não ter recebido do governo alegou que não interferiu e nem participou ativamente de reuniões com secretários.

Mesmo morando em São Paulo, em abril, Carla se encontrou em Manaus com Simone Papaiz e disse que durante a ausência de Rodrigo Tobias sem saber o motivo, o governador pediu para que ela fizesse o favor de apresentar a nova secretária. “O governador pediu que eu mostrasse a Simone para as pessoas, à equipe de saúde que estava lá no local e foi isso que eu fiz. Nunca convoquei nenhuma reunião, apenas fiz um favor”, justificou.

Durante depoimento, o deputado Wilker Barreto mostrou um cartão de visita com o nome de Carla Pollake, função consultora e com o emblema do governo do Estado e ela não negou ter usado o cartão. “Eu posso ter mostrado uma vez ou outra para alguém”, disse.

“Eu pedi autorização dele e ele permitiu”, declarou Pollake ao afirmar que o cartão seria apenas para mostrar pra  alavancar a cartela de clientes.

Ao final do depoimento de mais de duas horas, o advogado de Carla Polakke contestou as provas apresentadas pelos deputados.

*redação

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