Funcionárias se contradizem sobre atritos anteriores de Beto no Carrefour

Carrefour. Foto: Wikimedia Commons
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Duas funcionárias do Carrefour deram depoimentos contraditórios à polícia na investigação sobre a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40, cliente negro que não sobreviveu após ser espancado por dois seguranças do estabelecimento – Magno Braz Borges e o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva – na última quinta-feira (19). Os dois homens estão presos.

De acordo com a UOL, uma fiscal, à qual Beto teria acenado enquanto ainda estava no caixa com a esposa, disse à polícia, na condição de testemunha, que nunca o tinha visto e que não entendeu por que ele estava agindo daquela maneira.

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Já uma agente de fiscalização, Adriana Alves Dutra, a mesma que aparece no vídeo do estacionamento pedindo que as imagens não fossem gravadas e que é considerada investigada pela polícia, disse que a colega relatou para ela que Beto teria tido atrito com outros funcionários em outras ocasiões. “Parecia estar furioso” A fiscal estava na frente dos caixas acompanhada dos dois seguranças quando Beto chegou com a esposa para passar as compras e fazer o pagamento. Segundo a mulher, o cliente “passou a encará-los” e foi na direção dela, que se esquivou. A fiscal disse que Beto “parecia estar furioso com alguma coisa” e não “aparentava estar fazendo uma brincadeira”, como afirmou a esposa do cliente à polícia.

Ainda segundo o relato da funcionária, Beto foi em direção a Borges e “fez um gesto com as mãos como se fosse” empurrá-lo, e o segurança conseguiu desviar. A fiscal disse ainda que o cliente fez novamente um gesto para ela, que mais uma vez se esquivou. Em seguida, Borges e Silva levaram Beto para o estacionamento da loja. Antes de sair da loja, Beto deu um soco no PM temporário e, a partir daí, começaram as agressões que terminaram com a morte dele.

A fiscal afirmou ainda à polícia que não conhecia o cliente e não sabia o motivo da atitude dele. A funcionária relatou que permaneceu nos caixas e só viu que o cliente havia morrido quando foi chamada para ir até a entrada da loja. Ao chegar lá, os paramédicos já estavam fazendo os primeiros socorros em Beto.

Contradição

O UOL teve acesso ao depoimento da outra funcionária, a agente de fiscalização. Ela afirmou que a colega, a fiscal de caixa, relatou que Beto “seria uma pessoa agressiva e que havia entrado em atrito com os fiscais de loja em outras datas”, o que contradiz o depoimento anterior. A agente de fiscalização afirmou que Beto teria “empurrado uma senhora e foi novamente orientado pelo cliente/policial a deixar disso e se acalmar”. Em seguida, houve o soco de Beto contra o PM temporário, “momento em que se ‘embolaram'”, conforme trecho do depoimento.

A funcionária afirmou que acionou a Brigada Militar e ligou para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao ver sangue. E que pediu, várias vezes, “aos rapazes que largassem Beto”. No entanto, ela foi flagrada tentando impedir a gravação da cena por um motoboy. “Eu vou te queimar na loja”, disse na ocasião. O motoboy rebate que eles não poderiam estar fazendo aquilo, e ela diz que Beto “bateu em uma mulher dentro da loja” e que a “gente sabe o que está fazendo”.

 

Fonte: UOL

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