Relatório da Unicef afirma que pandemia aumentou evasão escolar

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Reprovação escolar, abandono do ensino e distorção entre idade e série escolar são problemas contínuos no cenário educacional do Brasil. Com a pandemia da Covid-19, essa realidade foi acentuada e a disparidade socioeconômica do país ficou ainda mais evidente.

Cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes ficaram sem acesso à educação no ano passado. A quantidade de alunos, com idades entre 6 e 17 anos, que abandonaram as instituições de ensino foi de 1,38 milhão, o que representa 3,8% dos estudantes. A taxa é superior à média nacional de 2019, quando ficou em 2%, segundo dados da Pnad Contínua. Somado a isso está a situação de 4,12 milhões de alunos (11,2%) que, apesar de matriculados e não estarem em período de férias, não receberam nenhuma atividade escolar, resultado do ensino pautado pelas aulas online

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Os dados estão compilados em estudo do Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para Infância), intitulado “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar”, divulgado nesta quinta-feira (28) e que reflete a realidade de muitos dos jovens do Brasil, especialmente àqueles em situação de maior vulnerabilidade. Segundo o relatório, o perfil das crianças e adolescentes mais impactados pelo “fracasso escolar” já é bastante conhecido: “se concentram nas regiões Norte e Nordeste, são muitas vezes negras e indígenas ou estudantes com deficiências”.

De acordo com o relatório “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar”, em 2019, o Censo Escolar registrou mais de 27,7 milhões de matrículas nas instituições das redes públicas municipais e estaduais de Educação Básica em todo o país. Deste total, 2,1 milhões de alunos foram reprovados, sendo que a maioria das repetições (42,6%) aconteceu nos anos finais do Ensino Fundamental. Além disso, mais de 620 mil estudantes abandonaram de vez os estudos, principalmente os alunos do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental.

As reprovações e abandonos escolares trazem como consequência um terceiro problema: a distorção entre idade e série escolar. Em 2019, 6 milhões de jovens se encontravam nesta situação, com pelo menos dois anos acima da idade considerada ideal em relação ao ano escolar.

Fonte CNN Brasil

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