O dólar comercial fechou esta quinta-feira (28) em alta de 0,53%, cotado a R$ 5,436 na venda.
Na B3, o Ibovespa abriu a sessão instável, mas firmou viés de alta que mantém até agora. Às 15h14, o principal índice da bolsa paulista avançava 2,05%, aos 118.257 pontos.
Os negócios na bolsa de valores brasileira refletiam o clima positivo em Wall Street, onde os principais indicadores avançavam após o pior dia em três meses.
Também impactando o Ibovespa, o preço dos papéis da resseguradora IRB avançavam mais de 14%, num movimento especulatório que imita o que aconteceu em Wall Street nesta semana. Mas as ações da Petrobras também lideravam os ganhos do índice, que esboça a primeira alta em sete sessões.
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O movimento acompanha a bolsa norte-americana, mas também é reflexo de dados sobre o mercado de trabalho doméstico. De acordo com números divulgados mais cedo pelo Caged, o país abriu 142.690 vagas de emprego com carteira assinada em 2020, apesar da pandemia de Covid-19.
Desdobramentos políticos em Brasília e o avanço da Covid-19 no Brasil, em meio à piora no apetite por risco no exterior, também eram destaque.
Em Wall Street, os índices avançavam após a divulgação de balanços trimestrais de algumas das maiores big techs. À primeira vista, os investidores ignoraram dados que mostraram que a economia norte-americana sofreu em 2020 a maior contração desde a Segunda Guerra Mundial.
No início da tarde, o Dow Jones crescia 1,63%, a 30.798,37 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,40%, a 3.803,12 pontos e o Nasdaq, de ações de tecnologia, subia 0,99%, a 13.401,37 pontos.
As ações europeias também fecharam em alta, acompanhando a recuperação em Wall Street e com o suporte de ganhos com as companhias aéreas.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,01%, a 1.554 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,1%, a 403 pontos, depois de ter chegado a cair até 2% nas negociações da manhã, ficando com leves ganhos no acumulado do ano.
Já as bolsas asiáticas encerraram os negócios desta quinta-feira (28) com perdas significativas, após o tombo que os índices acionários de Nova York sofreram ontem e à medida que o Banco Central chinês continua retirando liquidez do mercado interbancário.
Em Tóquio, o Nikkei caiu 1,53% hoje, a 28.197,42 pontos, pressionado por ações do setor de eletrônicos. Na China, as bolsas foram pressionadas também por novo enxugamento de liquidez pelo PBoC, como é conhecido o BC do país. O Xangai Composto caiu 1,91%, a 3.505,18 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,82%, a 2.352,75 pontos.
Fonte CNN Brasil