A movimentação que “Fênix” dos ultimas semanas do Governador Wilson Lima (PSC) ainda não surtiu todo o efeito blindagem esperado. A oposição insiste na abertura o processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Estado e mais: querem que o Senado inclua o Amazonas nas investigações da polêmica CPI da Pandemia no Senador Federal.
O deputado Dermilson Chagas (Podemos) cobrou que a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) instaure uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos da gestão Wilson Lima e que dê prosseguimento aos pedidos de impeachment que se encontram protocolados na Casa.
Já o deputado Wilker Barreto (Podemos), acredita que não há interesse dos parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em assinar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os gastos com recursos estadual e federal com a pandemia no Amazonas. Barreto anunciou que vai pedir apoio do Senador cearense Eduardo Girão (Pode/CE).
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Com a CPI da Pandemia no Senado na iminência de ter autorização para apurar as condutas dos governadores e prefeitos, o parlamentar amazonense solicitou que o Senador, colega de partido, investigue os atos do governo Wilson Lima. “Liguei para o senador Eduardo Girão, que é um dos autores da CPI no Senado, e se eu não tiver apoio da Aleam para abertura da CPI na Assembleia eu vou reunir todos os documentos e vou entregá-los para a CPI do Senado. Vou ficar constrangido, mas vou entregar os documentos para que investiguem para onde foi o dinheiro que ceifou vidas no nosso Amazonas”, declarou.
Dermilson Chagas argumentou que só o fato do Supremo Tribunal Federal (STF) determinar ao Senado a instauração de uma CPI para investigar a irresponsabilidade do Governo Federal na gestão da crise sanitária, e que o Governo do Amazonas é um dos alvos dessa investigação, já é motivo mais que suficiente para a Aleam dê início ao processo no Amazonas também.
A crise de oxigênio que Manaus viveu nos dias 14 e 15 de janeiro e que levou a cidade a um cenário de caos com grande números de contágio e de óbitos é o principal argumento da oposição. Na época da crise , 31 pessoas morreram por falta de oxigênio em Manaus. Outro ponto questionado pela oposição é o gasto de R$ 9,3 milhões com aluguel da aeronave pelo Governo do Amazonas.