No último dia de atuação das Forças Armadas na Amazônia, no âmbito da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia, o vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou, nesta sexta-feira (30/4), que ainda não obteve retorno sobre a prorrogação.
Com o fim estabelecido para esta sexta-feira (30/4), a Operação Verde Brasil 2 está vigente desde 15 de maio do ano passado, com o intuito de conter o avanço do desmatamento, os focos de incêndio e o garimpo ilegal na Amazônia.
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“O ministro da Defesa não me deu retorno. O presidente pode decidir isso a qualquer momento. Todo comandante tem que ter uma reserva, a do presidente são as Forças Armadas. Se ele sentir que não estamos conseguindo cumprir a tarefa com o que temos, a gente emprega as Forças. Planejamento existe, é só dar o start”, disse Mourão sobre a permanência dos militares.
Por mais que dobrar as ações de fiscalização na Amazônia tenha sido uma das promessas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Cúpula do Clima, o chefe do Executivo ainda não se posicionou sobre a prorrogação da GLO. Na quinta-feira (22/4), Mourão se reuniu com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com o intuito de conversar sobre a operação.
“Braga Netto está estudando esse assunto, vai discutir com o presidente da República, se for o caso de estender um pouco mais a participação da Forças Armadas, mais diretamente, não só ficando na parte logística e de comunicações”, declarou Mourão após o encontro.
Plano Amazônia 21/22
No dia 15 de abril, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a Resolução nº 3, de 9 de abril de 2021, que aprovou o Plano Amazônia 2021/2022. O plano de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia foi apresentado pelo Conselho da Amazônia Legal, no começo de fevereiro, na primeira reunião de 2021.
O Plano Amazônia 2021/2022 substitui a Operação Verde Brasil 2, deflagrada em maio de 2020 e prorrogada até o próximo dia 30 de abril de 2021.
O documento de 12 páginas indica a intenção do conselho em reduzir, até o fim de 2022, “os ilícitos ambientais e fundiários, bem como as queimadas e o desmatamento ilegal, aos níveis da média histórica do Prodes (2016/2020)”.
Além disso, o plano prevê também assegurar o engajamento federal nas ações de proteção, preservação e desenvolvimento sustentável, na Amazônia Legal.
Fonte: Metrópoles