O procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Matos, anunciou hoje a criação de uma força-tarefa para investigar as 28 mortes ocorridas durante a operação da Polícia Civil na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, na última quinta-feira.
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De acordo com Matos, o grupo será comandado pelo André Cardoso — promotor natural do caso — e contará com três outros promotores, além de apoio de peritos e técnicos do MP.
O MP-RJ vem sendo alvo de cobranças por conta a necessidade de uma apuração independente sobre a operação no Jacarezinho — a ação policial mais letal da história do Rio de Janeiro. Até o momento, foram confirmadas 28 mortes decorrentes da ação —um policial civil e 27 moradores da comunidade. Destes 27 mortos, apenas quatro eram alvos dos mandados de prisão que justificaram a operação.
Na última sexta-feira, o PSB, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro e as demais entidades que patrocinam a ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) 635 —que discute a letalidade policial no Rio— pediram que o STF obrigue o procurador-geral de Justiça, Luciano Matos, a adotar uma série de providências para garantir o controle externo das operações policiais.