Um projeto desenvolvido pelo Programa Amazônidas – Mulheres e Meninas na Ciência estuda a possibilidade em levar eletricidade economicamente viável, de baixo custo, e renovável a lugares remotos do estado. Para isso, utilizam dispositivos fotovoltaicos, capazes de transformar a luz incidente do sol em energia elétrica.
Além de não exigirem cabeamento, os dispositivos voltaicos também preparam e caracterizam diferentes nanomateriais que são utilizados na confecção desses dispositivos, como os pontos quânticos, pontos de carbono, óxidos semicondutores nanocristalinos (óxido de titânio ou óxido de zinco) e grafeno.
“Seriam células de terceira geração, ainda não disponíveis no mercado, mas que poderiam futuramente substituir as células solares, hoje disponíveis comercialmente, com custo menor e possivelmente com maior eficiência”, explica Ellen Raphael, professora do curso de Engenharia Química na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A pesquisadora acrescenta que a iniciativa se justifica na capacidade de gerar tecnologia nacional para produção de células solares, além da formação de recursos humanos entre alunos que desenvolvem o estudo, possibilidade de patentes, entre outros.