A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) aponta que o número de diagnósticos de dengue teve uma redução em 46% em 2022, quando comparados com os meses de outubro e janeiro de 2021 e 2020.
Causada pelo mosquito Aedes aegypti, a doença totalizou 482 casos em janeiro deste ano. Enquanto em 2021, o número foi de 1.719 diagnósticos. A motivação para o aumento neste período são as chuvas mais recorrentes no estado.
De acordo com a FVS-AM, o município de Tapauá teve o maior índice de registros, apresentando 113 diagnósticos, seguido por Manaus, com 104, e Tefé, com 56.
“Estamos em constante monitoramento das ações que estão sendo realizadas de combate à dengue pelas secretarias municipais de saúde. Principalmente no interior do estado, destinamos equipes para dar suporte às estratégias, como controle vetorial por meio do uso de inseticidas e ação de agentes de saúde”, destaca Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
Segundo Elder Figueira, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental, o período de chuvas exige mais atenção:
“O período de chuvas representa um alerta, e a forma mais eficaz de evitar o contágio e a proliferação de dengue é a prevenção e evitar o acúmulo de água em recipientes que favoreçam a criação de criadouros de mosquito”, acrescenta Elder.
Medidas preventivas – Não deixar água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, e outros recipientes, somando com manter tonéis d’água tampados, calhas limpas, garrafas e recipientes virados para baixo, pratos de vasos de planta com areia e limpos semanalmente, ralos limpos, com aplicação de telas, além de manter lonas para material de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.