“Terras Caídas: Catalão a Travessia”: documentário exibe história de comunidade ribeirinha

Foto: Reprodução
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A comunidade ribeirinha da Região da Costa do Catalão terá sua história retratada no documentário “Terras Caídas: Catalão a Travessia”.

O grupo está localizado próximo ao rio Solimões, cerca de 22km do município de Iranduba.

O fenômeno que só ocorre nos rios da Amazônia, principalmente nos de águas brancas, conhecido como “terras caídas”, gera transtorno a diversas comunidades ribeirinhas.

O documentário é da jornalista Deiny Souza e chama atenção para uma área ocupada há mais de um século, que está prestes a desaparecer em virtude do processo de aceleração do fenômeno.

Contexto

Moradores da comunidade relatam os impactos históricos, sociais, culturais e econômicos gerados em virtude do desbarrancamento das terras que ficam nas margens dos rios por meio da erosão fluvial causada pela força das águas.

A diretora do filme mantém um elo afetivo e parental com a história e acompanha a situação da comunidade de agricultores e o aceleramento das terras caídas desde o ano de 2017.

Foto: Acervo Pessoal/ Deyne Souza

“Perder a terra é doloroso, mas perder a memória é muito pior. Daí a importância de se registrar. […]. O espaço físico da comunidade da Costa do Catalão está desaparecendo, mas a história desse povo não cessa com esse desaparecimento”, afirmou.

Para a jornalista, a produção audiovisual pode sensibilizar e chamar atenção das autoridades e instituições para implementar políticas públicas.

O documentário dá visibilidade não apenas à situação específica dos moradores da Costa do Catalão, mas também a outras da região amazônica que enfrentam a mesma realidade.

Filmagens

Por fim, a obra reúne entrevistas com as famílias de agricultores, pesquisadores e especialistas.

As cenas foram gravadas no Novo Catalão, município de Iranduba, e na comunidade ribeirinha Costa do Catalão. O filme conta também com o apoio dos comunitários.

Foto: Acervo Pessoal/ Deyse Souza
Foto: Acervo Pessoal/ Deyse Souza

“Produzir um documentário retratando essa realidade ultrapassa o campo do mero entretenimento e traz à produção cinematográfica a possibilidade de se tornar instrumento que mantém viva a memória de um povo”, finaliza a jornalista.

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