Nesta quarta (02/03), a Procuradoria-Geral Eleitoral afirmou que não viu indícios de propaganda antecipada do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No caso, os elementos seriam sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um evento no Palácio do Planalto, em janeiro.
Acusação
O PT acusa Bolsonaro de ter realizado durante uma cerimônia de lançamento de linhas de crédito para aquicultura e pesca. Na oportunidade, Bolsonaro disse que Lula estaria “loteando ministérios” para organizar sua campanha e que uma eventual eleição do petista seria o retorno do “criminoso” à “cena do crime”.
Na manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, disse que as frases de Bolsonaro não têm o potencial de influenciar o cenário eleitoral.
“As frases ressaltadas pela representação são isoladas e de curta extensão, no contexto do discurso proferido. A representação nada apontou de reprovável no período de mais de meia hora do evento que antecedeu ao pronunciamento das frases curtas contra as quais o Partido representante objeta”, afirmou.
Para Gonet, não há manifestações de Bolsonaro que necessite a intervenção da Justiça Eleitoral. “O parecer não vislumbra nas solitárias passagens do discurso em exame o elemento do conteúdo eleitoral significativo do ponto de vista punitivo, que justifique a atuação da jurisdição eleitoral.”
Fonte: CNN.