O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma abertura de inquérito para apurar as condutas do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
O chefe da pasta vem sendo acusado por jornais de favorecer nomes de prefeituras no recebimento de verba vinda do Ministério da Educação. Apesar de Ribeiro afirmar em um áudio vazado que as ações foram a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), Aras não incluiu o nome do liberal no pedido.
Nas acusações, Ribeiro teria promovido um “gabinete paralelo” com dois pastores evangélicos, que controlavam sua agenda e os contatos do ministro, mesmo sem terem qualquer vínculo formal com a pasta.
PGR
A Procuradoria Geral da República (PGR) disse em comunicado que seu pedido de investigação da Suprema Corte segue “a publicação de reportagens apontando a interferência de dois pastores evangélicos no processo (de financiamento)”.
Pela Constituição Federal, é prerrogativa exclusiva do procurador-geral pedir abertura de inquérito contra o presidente da República e ministros de Estado perante o Supremo.