Embora o Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 tenha tirado o Brasil da recessão técnica, outro elemento da economia se mostra preocupante: a inflação.
A meta anterior era manter a taxa neste ano em 4,7%, mas o Banco Central (BC) elevou a projeção para 7,1%, nesta quinta (24/03). Se confirmado esse valor, será o segundo ano consecutivo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fica acima do teto da meta inflacionária, resultando em menor poder de compra.
Em um cenário mais otimista, e considerado mais provável pelo BC, a projeção recua para 6,3%.
“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca‐se o aumento da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior em 2022, que passou de cerca de 41% no Relatório anterior para em torno de 88% a 97%”, diz o documento.
Segundo o BC, a surpresa inflacionária tem fortes ligações com os preços dos combustíveis e dos alimentos, mas em maio, é esperado o fim da bandeira da escassez hídrica, abaixando a projeção da inflação.
O conflito bélico na Ucrânia também impacta nos preços dos combustíveis e dos alimentos.
Fonte: CNN.*