Dois militares são acusados de manterem dezenas de perfis falsos em redes sociais, para trazer narrativas falsas sobre as questões ambientais no Brasil.
É o que aponta a Meta, dona do Fabeook, que teve acesso antecipado a um relatório trimestral de transparência da empresa. A operação era formada por 14 perfis e nove páginas no Facebook, além de 39 contas no Instagram.
O relatório não revela nomes, nem locais de atuação, mas sabe quem são e onde trabalham. Além disso, não revelou se levará os casos à Justiça, nem se as atitudes tinham mandante.
Apurações
A operação da rede de perfis falsos atuou mais ativamente no período entre abril e junho de 2020 e foi reativada entre maio e junho do ano seguinte. As páginas continham nomes de usuários falsos e fotos de perfis geradas por inteligência artificial ou computação gráfica.
A dupla chegou a criar uma entidade ambiental falsa para defender o sucesso do Brasil na luta contra o desmatamento com o apoio do Exército. As publicações ainda tiravam a responsabilidade do governo e das Forças Armadas sobre os números e atribuíam a culpa por problemas climáticos a cidadãos comuns.
Ainda assim, em especial no atual Governo Federal, o Brasil quebra recordes de crimes ambientais, sustentados por uma agenda socioambiental insustentável.
Fonte: CartaCapital.*