A terceira onda da pandemia de Covid-19 está chegando ao fim. É o que afirma o Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta (08/04).
A análise feita no período de 20 de março a 2 de abril revelou que o atual cenário sinaliza uma redução gradual dos principais impactos da pandemia. E mesmo que a diminuição do número de casos graves, internações e óbitos, os cientistas frisam que ainda não significa o fim da pandemia.
O principal fator para o sucesso na luta é a vacinação em massa, acomponhada de medidas protetivas e conscientização, além da menor letalidade da Ômicron.
Apurações
Um dos destaques do estudo é o fato de que, pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado brasileiro registrou mais de 0,3 óbitos por 100 mil habitantes.
Essa redução também é vista nos casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) por Covid-19. A letalidade, atualmente, está perto de 0,8%. Esse valor já chegou a 3% no ano passado.
“Nas fases mais críticas da pandemia, 98% das internações por SRAG eram positivas para Covid-19. Atualmente, essa proporção se encontra em 50,7%”, diz o boletim.
Já em relação aos casos graves, é registrado um rejuvenescimento da pandemia. A idade média das internações se mantém abaixo de 60 anos há duas semanas, e antes eram 67 anos de idade.
Sobre a ocupação de leitos de UTI, a Fiocruz destacou que, pela primeira vez, todos os estados e o Distrito Federal estavam com taxas inferiores a 60% pela primeira vez desde julho de 2020.
A população com idade mais avançada, no entanto, continua sendo a principal vítima do vírus.