O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, declarou não se importar com o afastamento por 90 dias, determinado no ano passado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A fala ganhou repercussão depois que foi publicada na conta Política Por Inteiro em uma rede social.
“‘Ah, Polícia Federal, 90 dias de afastamento’. Beleza, é licença-prêmio. Noventa dias afastado. Estou nem aí. Estou tranquilo. Eu só trabalho em uma calibração técnica, com a questão de formação de política pública. Questão de política é ministério, Casa Civil, vai para o Congresso. É outra pegada. Então, eu trabalho tecnicamente, defendo o meu trabalho e o dos meus subordinados”, disse o presidente.
Bim foi afastado após se tornar alvo da Polícia Federal na Operação Akuanduba, que investigava suspostos envolvimentos na exportação ilegal de madeira, incluindo o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
O presidente do Ibama ainda se referiu aos funcionários do instituto como “Super interessados” quando desejam “mas um pouquinho pior em alguns casos”.
No mesmo evento, Eduardo Bim afirmou não ligar para a imprensa. “Tem gestor que se sente constrangido por reportagem de jornal, etc. Eu não, eu sou um psicopata, não estou nem aí, particularmente não estou nem aí”.
Eduardo Bim, presidente do @ibamagov: "Tem gestor que se sente constrangido com reportagem de jornal etc. Eu não, sou um psicopata, não tô nem aí"(…)
Sobre o afastamento de 90 dias no ano passado, após Operação da PF: "Beleza, licença prêmio". pic.twitter.com/CygmtB7MBo
— Política Por Inteiro (@PoliticaInteiro) May 6, 2022