Esta semana o Brasil registrou dois casos de varíola dos macacos em São Paulo. O primeiro caso foi confirmado em 8 de junho, o paciente é um homem, de 41 anos, que esteve na Espanha e em Portugal e apresentou os primeiros sintomas, como febre e dor muscular, no dia 28 de maio. Ele está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital paulista.
Já o segundo caso trata-se de um homem de 29 anos que está isolado em sua casa em Vinhedo, interior do estado. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde.
Os dados mais recentes divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que mais de mil casos da doença foram confirmados em pelo menos 29 países considerados não endêmicos para o vírus.
Especialistas em saúde pública enfatizam que a circulação de doenças se torna cada vez mais veloz no mundo globalizado, devido à facilidade no trânsito entre países e continentes em questão de horas.
A OMS alerta que a situação é de atenção, mas que não há motivo para alarme por parte da população. Embora a varíola dos macacos também seja causada por um vírus, assim como a Covid-19, a forma de transmissão entre as duas doenças é bastante diferente.
É importante lembrar também, que enquanto a Covid-19 pode ser transmitida mais facilmente pelo ar, a varíola dos macacos requer o contato próximo com uma pessoa infectada ou com objetos utilizados por ela, como lençóis e tolhas ou talheres.
Com a confirmação do primeiro caso no país, especialistas afirmam que são necessários reforços por parte das equipes de vigilância em saúde e atenção, e por parte das pessoas, com relação aos sintomas.
Os sintomas da varíola dos macacos incluem erupção cutânea com bolhas no rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais, febre, linfonodos inchados, dores de cabeça e musculares e falta de energia.