Em 2021, educação básica registrou 627 mil matrículas a menos que no ano anterior, aponta Inep

A pandemia trouxe muitas consequências, como evasão escolar e defasagem no aprendizado Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Compartilhe

Dados da 1ª etapa do Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que em 2021 houve uma redução de 1,3% no número de matrículas na educação básica do Brasil. Ao todo, foram contabilizadas 46,7 milhões de matrícula nas 178,4 mil instituições de educação básica do país, cerca de 627 mil a menos que em 2020.

Todo mundo sabe que o conhecimento e educação são a base para a inovação. Em meio às mudanças ambientais, sociais e tecnológicas que a sociedade tem vivido, o conhecimento e a educação se fazem ainda mais necessários. Sabendo que a pandemia de coronavírus trouxe consequências seríssimas à educação, como evasão escolar e defasagem no aprendizado, é necessário estar antenado ao futuro da educação para diminuir os efeitos desses problemas.

Um bom recurso para auxiliar é o relatório “Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”. Durante dois anos, especialistas em todo o mundo conversaram com mais de um milhão de pessoas que responderam três perguntas sobre o futuro da educação: 1) o que devemos continuar fazendo? 2) O que devemos deixar de fazer? 3) O que devemos reinventar criativamente?.

Com base nessas contribuições, a UNESCO, em parceria com a Fundação SM, compilou informações e divulgou o relatório “Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”, cujo objetivo é oferecer uma reflexão que sirva de base para a construção de um futuro mais justo, equitativo e sustentável.

Ao Super Cérebro Podcast, o professor e fundador da Moonshot Educação, José Motta Junior, explica que antes da pandemia já havia uma agulha alfinetando a educação para que ela se mexesse e tirasse um pouco do mofo.

“A educação é um pouco linear, está acostumada com um roteiro. Por isso nos preocupamos pouco em transformar as aulas. Afinal, já tenho minha aula pronta, por que vou mudar tanto? Só que a pandemia chegou, tirou o professor da sala de aula e jogou ele diante de um computador, de um tablet, de um notebook. Assim, os professores tiveram que fazer um movimento para aprender algo novo, porque senão não faríamos a aprendizagem acontecer. Aos trancos e barrancos a gente fez”, garante.

Motta explica ainda sobre o futuro da educação com base no relatório divulgado pela UNESCO, que alerta que a reforma dos currículos e dos métodos de ensino devem levar em consideração três grandes mudanças recentes na sociedade: a globalização, a mudança climática e a revolução digital.

“São três pedidos feitos pela UNESCO, sendo que o primeiro afirma que os professores não precisam falar tudo para que haja aprendizagem, e isso é aderente a minha crença como metodologia ativa. O segundo pedido é aumentar o fazer juntos, até porque nessa vida ninguém faz nada sozinho e isso é um preparo para a vida fora da escola, já que no dia a dia encontramos milhares de pessoas diferentes. E o terceiro pedido é que existam novos espaços de aprendizagem, pois a gente não aprende só na sala de aula, mas também aprende em outros espaços”, enfatiza.

Ensino híbrido

Quando falamos em novos ambientes de educação e trabalho em equipe, é necessário destacar que a educação do futuro deve ser pensada com ferramentas digitais e analógicas. Isso porque as ferramentas analógicas contribuem para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais tão exigidas pelo mercado de trabalho hoje em dia.

“São muitas as possibilidades que o mundo virtual oferece, mas o uso prolongado dessas tecnologias pode trazer prejuízos significativos aos estudantes. A exposição prolongada às telas pode causar dependência, problemas físicos como obesidade e miopia, além de problemas psicológicos como depressão e ansiedade”, destaca a diretora pedagógica do Grupo Super Cérebro, Vanessa Lima.

Vanessa completa que as crianças estão expostas cada vez mais cedo às telas, isso porque chamam a atenção por terem uma tela colorida e um som legal. “Tem crianças que não sabem ler, mas que com um ano de idade já têm o estímulo de ficar com o dedinho no canto da tela para pular um anúncio e acessar o que ela quer”, explica.

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais