Do desejo de gerar reflexões por meio de histórias que carregam como princípio a não-violência, compaixão e resgate dos valores humanos, Daniel e Julio Hey criaram o selo “Irmãos Ahimsa”, que utiliza o audiovisual como uma de suas ferramentas de conexão. Motivados por esse propósito, eles têm promovido um roadshow pelo Brasil com a exibição do filme “Samadhi Road”, produzido pela Café Royal e dirigido pelos Irmãos Ahimsa. O documentário já ganhou prêmio internacional especial do júri no Iluminate Film Festival e no Life Beyond Life film festival, que são dedicados a elevar a consciência humana e inspirar transformações duradouras por meio do cinema.
A turnê já passou por mais de 10 cidades brasileiras como, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Boiçuanga, Campinas, São Lourenço, Ibitipoca, Maceió e Curitiba e deve chegar, ainda, a Ilha Bela e Viçosa. Até agora mais de mil espectadores assistiram gratuitamente às exibições, que contaram sempre com o apoio independente de pessoas interessadas no filme e na possibilidade de encontro com os irmãos.
O documentário conta com depoimentos que refletem sobre questões atemporais e traçam perspectivas sobre a vida interior através do depoimento de personalidades como: Gilberto Gil, o músico Sonny Rollins em Woodstock (EUA), o professor de Budismo Tibetano Robert Thurman em Nova Iorque (EUA), o mestre espiritual Mooji em Portugal, a filósofa Agnes Heller na Hungria, entre outros grandes nomes.
“Penso que o grande poder do cinema é exatamente a capacidade de comunicar com profundidade e este filme é uma oferenda honesta que fala de amor, de escuta, de ancestralidade e da possibilidade de se empoderar perante nossa própria mente. Nesse caminho a gente acaba encontrando pessoas que se conectam com a mensagem, que vislumbram nela a possibilidade de se empoderar perante a própria mente e se relacionar com ela de forma mais saudável. Perceber que aquilo que oferecemos de coração, com sinceridade, tem tocado algumas pessoas, é a maior riqueza que poderíamos imaginar receber”, comenta Julio Hey.
“Vejo este momento como um momento de emergência em nosso planeta e acho que seria um bom momento para começar a verdadeiramente olhar para questões absurdas da nossa sociedade, como a crise climática, o patriarcado, o racismo estrutural, o descaso com os pobres, com as periferias e uma centena de outras coisas. Eu acredito que é impossível mudar o mundo sem mudar a própria consciência antes. Para que haja todas essas mudanças que a gente busca para uma sociedade mais inclusiva e amorosa é fundamental entender que isso só virá através de pessoas com mais consciência”, finaliza Julio.