O inquérito concluído pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, indiciou o anestesista Giovanni Quintella Bezerra pelo crime de estupro de vulnerável, depois de ter estuprado uma mulher durante o parto.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), 19 pessoas foram ouvidas no inquérito e os medicamentos usados pelo médico no parto foram periciados. Outros cinco casos continuam sendo investigados pela Deam. Entre eles estão os de duas mulheres que tiveram filhos no mesmo domingo (10) e foram sedadas por Giovanni Quintella Bezerra.
A delegada Bárbara Lomba, titular da Deam, que presidiu o inquérito e está à frente das investigações, ainda apura a possibilidade de o crime ter sido praticado também em mais de 30 mulheres que passaram por procedimentos com o médico.
Já o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que estão sendo cumpridos os ritos exigidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e que Giovanni Quintella Bezerra, desde o dia 12 está impedido provisoriamente de exercer a medicina em todo o país.