De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego alcançou 9,3% no segundo trimestre de 2022, uma queda de 1,8% em relação ao trimestre anterior. De acordo com o instituto, o valor representa o menor patamar para o período desde 2015, quando ficou em 8,4%.
No trimestre, o número de desempregados caiu 15,6% e atingiu 10,1 milhões de pessoas, 1,9 milhão a menos que o registrado no período anterior. Os números estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29/07) pelo IBGE.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou que o movimento de retração da taxa de desocupação no segundo trimestre é semelhante ao observado em outros anos. “Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, apontou.
De acordo com a pesquisa, a população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O contingente foi estimado em 98,3 milhões, o que equivale a alta de 3,1% se comparado ao trimestre anterior.
Entre os trabalhadores por conta própria, somados os formais e os informais, foram estimados 25,7 milhões. Esse é o maior contingente para um trimestre encerrado em junho desde 2012. Frente ao trimestre anterior houve alta de 1,7% (431 mil pessoas) e de 4,3% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período do ano passado.
Já entre os empregados sem carteira assinada no setor privado houve crescimento de 6,8% ou mais 827 mil pessoas, se comparado ao último trimestre. “Com isso, o contingente também foi o maior da série, ao ser estimado em 13 milhões de pessoas”, informou o IBGE.