Nesta sexta-feira (29/07) de acordo com um documento judicial divulgado, o jogador Neymar teve pena de dois anos de prisão pedida por procurador espanhol, devido um caso de apropriação indevida de recursos aberto contra o jogador e seus agentes por sua transferência em 2013 do Santos para o Barcelona.
Ainda, promotor pediu cinco anos de prisão para o então presidente do Barcelona, Sandro Rosell, acusado de corrupção e fraude, e uma multa de 8,4 milhões de euros ( o equivalente a R$ 44,5 milhões) para o clube espanhol.
Através de comunicado emitido nesta na quarta-feira (27/07), a DIS, grupo de investimentos brasileiro que iniciou a ação, informou que o julgamento do caso, no qual o Santos e a empresa da família do jogador, a N&N, também são acusados, deve começar em 17 de outubro em Barcelona.
Segundo a DIS, que detinha parte dos direitos de transferência de Neymar quando o jogador foi para o Barcelona em 2013, o grupo recebeu menos dinheiro do que tinha direito após a transferência.
O documento divulgado alega que o Barcelona iniciou negociações em 2011 com o jogador, pagando-lhe 40 milhões de euros (R$ 212 milhões) para garantir sua transferência quando seu contrato com o Santos expirasse em 2014 e, assim, impedir que outros clubes o contratassem.
De acordo com a Corte, os promotores estavam pedindo uma sentença de dois anos de prisão “pelo crime de corrupção em negócios”, bem como uma proibição de três anos na realização de negócios e uma multa de 10 milhões de euros (R$ 53 milhões).
O jogador brasileiro nega as acusações, mas a derrota em recurso na Suprema Corte espanhola em 2017, abriu caminho para um julgamento.
Rosell também negou anteriormente qualquer irregularidade. Seus representantes não responderam a pedidos de comentários.