Dos 1 mil empregos gerados no Amazonas durante o primeiro semestre de 2022, 97 foram gerados por pequenos negócios.
O saldo de 14.927 novos postos de trabalho no período, foi o terceiro maior entre os estados brasileiros e destaca as micro e pequenas empresas (MPEs) como principal motor econômico do estado.
Os dados constam no levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
No Brasil, as MPEs foram responsáveis por 961.877 (72,1%) novas contratações no primeiro semestre.
Enquanto o país sofreu baixa de 8% no período, o Amazonas observou alta de 31% no saldo de pequenos negócios.
O número tem relação direta com o impacto da segunda onda de casos da Covid-19 no início de 2021, que teve nítida interferência na abertura de novos negócios e fechamento de empresas.
No segmento, o setor de Serviços continua sendo a principal força geradora de empregos do Amazonas, assim como ocorre no pás.
Gilda Severino da Silva (38), veio de Rondônia para o Amazonas em 2019, onde é agricultora em Iranduba. “A gente vive da horta e, graças a Deus, está tudo certo. Trabalho com maracujá, mexo muito com pimenta murupi, pepino, tudo um pouquinho”, disse ela, que faz parte um grupo no qual o estado também é destaque: donos de negócios que atuam na agropecuária.
A agricultora faz parte do grupo de 26% das pequenas empresas que trabalham no segmento.
Em nível nacional, o Amazonas só está atrás do Pará e Rondônia, ambos com 28%. A informação é do Atlas dos Pequenos Negócios, também elaborado pelo Sebrae e baseada na PNAD Contínua, do IBGE.